O Dia Nacional de Combate ao Glaucoma, doença que, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atinge até 2% da população com mais de 40 anos, é lembrado nesta terça-feira, 26. Santa Catarina possui um serviço de referência para tratamento da doença no Hospital Regional de São José. Em 2015, o setor registrou mais de mil consultas e 74 cirurgias (57 trabeculectomias, 16 implantes de prótese anti-glaucomatosa e uma iridectomia).

Segundo o médico Astor Grumann Júnior, chefe do setor de Oftalmologia do Hospital Regional, o glaucoma é uma doença crônica, que não tem cura, geralmente descoberta em estágio avançado devido à ausência de sintomas. “Os sinais da doença só vão surgir nos casos de glaucoma agudo, quando o paciente relata fortes dores de cabeça, fotofobia, enjôo e dor ocular intensa. Por isso, uma consulta anual ao oftalmologista é o ideal como medida preventiva”, observa Astor Júnior.

O glaucoma é causado principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e, como consequência, comprometimento visual. Se não for tratado adequadamente, pode levar à cegueira.

De acordo com Astor, o principal fator de risco da doença é o histórico familiar. Mas somente o exame oftalmológico adequado dará o diagnóstico. Filhos de portadores da doença precisam verificar com mais freqüência sua pressão intraocular.

Além do Hospital Regional Homero de Miranda Gomes, em São José, o Celso Ramos, em Florianópolis, possui serviço especializado para pacientes com glaucoma.

Recomendações

– Consulte com regularidade o oftalmologista, principalmente a partir dos 35 anos. O diagnóstico precoce do glaucoma é fundamental para o controle da doença;

– Não se descuide da adesão ao tratamento. Muitas pessoas deixam de seguir as recomendações do médico, primeiro pela ausência de sintomas, depois, porque os medicamentos são muito caros. Esse descuido pode ter graves consequências.

>>> Assista ao vídeo no site da Sociedade Brasileira de Oftalmologia e saiba mais.

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