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Gestores discutem caminhos para atender demanda de cirurgias eletivas no Grande Oeste

A Comissão de Intergestores Regionais (CIR) – Chapecó promoveu reunião no auditório da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) na tarde desta quinta-feira, 11, para dialogar sobre as formas de fomentar a execução das cirurgias eletivas – aquelas que não são de urgência e emergência, no Grande Oeste. Participaram do encontro os gestores municipais, do Estado e prestadores de serviço da macrorregião, que compreende o Oeste, Extremo-Oeste e Xanxerê.

Foram discutidos caminhos para proporcionar o atendimento adequado à população. O superintendente de Planejamento e Gestão da Secretaria de Estado da Saúde, Adriano Ribeiro, afirma que o intuito é ouvir as demandas, para entender porque as cirurgias eletivas não são concretizadas no Grande Oeste. “A ideia é vir aqui escutar para tentar o resolver problema, colocar todo mundo na mesa e conversar. Estamos estabelecendo este ritmo de reuniões para dar resolutividade nas ações da saúde”, destaca Ribeiro. Segundo o superintendente, uma das sugestões apresentadas é fazer uma legislação estadual específica, que obrigue a realização de cirurgias nos espaços dos hospitais contratualizados com Estado, que seja proporcional para atendimento SUS.

Segundo o coordenador da CIR-Chapecó, Alexandre Fagundes, a ideia é estimular para que mais prestadores de serviço atendam aos municípios nesta área. “O simples fato de todos se disporem a conversar já é um caminho, por mais que as ideias sejam divergentes e cada um defenda suas prioridades”, enfatiza. Fagundes estima que há uma demanda de aproximadamente 15 mil cirurgias eletivas na macrorregião.

O assistente técnico de gestão de Saúde, Diogo Demarchi, do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (COSEMS), afirma que a região do Grande Oeste produz a menos do que se espera na execução das cirurgias eletivas. Para Demarchi, uma das saídas é utilizar a rede de 36 hospitais na macrorregião. “Não é por falta de leito, por falta de hospitais, a maioria trabalha com urgência e emergência, esta demanda eletiva acaba ficando para trás”, analisa. Demarchi afirma que está sendo feito um levantamento de toda esta demanda até dia 10 de junho, por meio da política nacional de cirurgias eletivas, para transformar tudo isso numa fila única para o Estado.

De acordo com a gerente Regional de Saúde – Chapecó, Mariza Damo, é perceptível a dificuldade dos municípios em realizar as cirurgias eletivas. “O Estado tem o interesse em auxiliar para resolver esta demanda, fazendo a ponte entre os prestadores de serviço e os gestores municipais”, destaca.

{article Andréia Cristina Oliveira – ADR Chapecó}[text]{/article}

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