Cunha Porã registra segundo caso de febre de Chikungunya contraída dentro de SC
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (Dive) confirmou nesta quinta-feira, 22, o segundo caso autóctone (contraído dentro do município) de febre de chikungunya em Cunha Porã. A informação foi divulgada no Boletim Epidemiológico n° 05/2018 atualizado em 17 de março.
A equipe de zoonoses da Gerência Regional de Saúde (Gersa) de Chapecó esteve reunida na última quarta-feira, 21, com representantes da Secretaria Municipal de Saúde de Cunha Porã e Defesa Civil Municipal para discutir ações de prevenção e controle. As ações devem ocorrer em conjunto com técnicos agrícolas que serão disponibilizados para essas atividades. “O trabalho de combate e controle ao Aedes aegypti, mosquito transmissor dessa doença, está sendo feito de forma conjunta entre os municípios”, afirma a gerente Regional de Saúde de Chapecó, Mariza Damo.
A prevenção é responsabilidade de todos, uma vez que locais com água parada são perfeitos para a reprodução do mosquito. “As condições climáticas contribuem para o aumento do número de focos do mosquito. Combinações como chuvas seguidas de altas temperaturas são ideais para que haja a proliferação do mosquito”, alerta João Fuck, coordenador do Programa de Controle da Dengue em Santa Catarina, vinculado à gerência de Zoonoses da Dive/SC.
Segundo a coordenadora do setor de Zoonoses da Gersa Chapecó, Deyse Angelini, todas as medidas de bloqueio de transmissão foram desencadeadas pelo município desde o primeiro caso importado de febre de chikungunya e no primeiro caso autóctone, que foi confirmado no dia 7 de março deste ano. “Agora a orientação é reforçar o controle do mosquito transmissor, com uma força-tarefa para monitorar os locais de difícil acesso, como calhas, caixas de água e lajes”, explica.
O que é febre de chikungunya?
É uma infecção viral causada pelo vírus chikungunya, que pode se apresentar sob forma aguda (com sintomas abruptos de febre alta, dor articular intensa, dor de cabeça e dor muscular, podendo ocorrer erupções cutâneas) e evoluir para as fases subaguda (com persistência de dor articular) e crônica (com persistência de dor articular por meses ou anos). O nome da doença deriva de uma expressão usada na Tanzânia que significa “aquele que se curva”.
Pessoas que estiveram nos últimos 14 dias em cidade com a presença do Aedes aegypti ou com a transmissão da febre de chikungunya e apresentarem os sintomas citados devem procurar uma unidade de saúde para o diagnóstico e tratamento adequado.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti:
- • evite usar pratos nos vasos de plantas; se usá-los, coloque areia até a borda;
- • guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
- • mantenha lixeiras tampadas;
- • deixe os depósitos para guardar água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
- • plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
- • trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
- • mantenha ralos fechados e desentupidos;
- • lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
- • retire a água acumulada em lajes;
- • dê descarga no mínimo uma vez por semana em banheiros pouco usados;
- • mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
- • evite acumular entulhos, pois eles podem se tornar locais de foco do mosquito da dengue;
- • denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
- • caso apresente sintomas de dengue, chikungunya ou zika vírus, procure uma unidade de saúde para atendimento.
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Andréia Cristina Oliveira
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