A 9ª Agência de Desenvolvimento Regional (ADR), por meio da Gerência de Saúde, já está procedendo com a distribuição das vacinas contra HPV, que a partir deste ano, serão aplicadas também em meninos com idade de 12 a 13 anos. A definição pela vacinação foi do Ministério da Saúde, que embora incorporasse o público masculino, não lançou campanha para intensificar a imunização.

Segundo o secretário executivo da 9ª ADR, Euro Vieceli, a vacina é a mesma aplicada já no público feminino e está disponível em todos os municípios da regional “Nossa equipe procede com o transporte das vacinas de Florianópolis a regional, e posteriormente, repassa para os municípios. O objetivo é que a vacina seja oferecida em todos os postos de imunização” afirmou.

Para o Ministério da Saúde, a imunização vai reduzir a propagação do vírus no país. O Brasil será o primeiro país da América do Sul e o sétimo do mundo a oferecer a vacina contra o HPV para meninos em programas nacionais de imunizações. A vacina contra o HPV passa a incorporar a rotina do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS). A faixa etária será ampliada, gradativamente, até 2020, quando serão incluídos os meninos com 9 anos até 13 anos. O esquema vacinal para os meninos contra HPV será de duas doses, com seis meses de intervalo entre elas.

Para a gerente de saúde, Fabiana de Fátima Moraes, é importante salientar que a vacinação não inibe todos os casos de HPV e que a proteção deve ser mantida “A gerência de saúde está procedendo com os trabalhos de encaminhamento das vacinas. É importante salientar que, embora incorporada no calendário de vacinação, não há uma campanha, e, portanto, não foi disponibilizado volumes expressivos da vacina. Caso haja baixa adesão, o Ministério provavelmente tome iniciativas diferenciadas. Hoje, todos os municípios disponibilizam a vacina” afirmou.

A expectativa é imunizar mais de 3,6 milhões de meninos em 2017.  Atualmente, a vacina HPV para meninos é utilizada como estratégia de saúde pública em seis países (Estados Unidos, Austrália, Áustria, Israel, Porto Rico e Panamá). A vacina é totalmente segura e aprovada pelo Conselho Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas da Organização Mundial de Saúde (OMS).

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