A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) deu início nesta semana às tratativas para a criação de uma política intersetorial entre Saúde, Educação e Assistência Social para melhoria no atendimento às pessoas com autismo em Santa Catarina. Uma reunião realizada nesta segunda-feira (10/04) reuniu no campus da FCEE, em São José, a Secretária de Estado da Saúde, Carmem Zanotto, a Secretária de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, Alice Kuerten, a presidente da Federação das Associações de Amigos dos Autistas de Santa Catarina (Feamas), Catia Purnhagen Franzoi, a representante da Federação das APAEs de Santa Catarina, Nilza Eckel, e a presidente da AMA de Navegantes, Alessandra Vieira.

“Neste primeiro encontro buscamos reunir as instituições do Governo de Santa Catarina e representantes das instituições especializadas para estudarmos as possibilidades de melhorias no atendimento às pessoas com autismo no Estado, devido a alta demanda dos últimos anos e às dificuldades de prefeituras e instituições de darem conta destes atendimentos”, explicou a presidente da FCEE. “Esta reunião marca o início de um trabalho entre os órgãos e a estrutura do Governo do Estado de Santa Catarina, a pedido do Governador Jorginho Mello, para melhor atender ao público de pessoas com autismo em Santa Catarina”, acrescentou.

A presidente da FCEE também explica que uma das ideias é criar centros de referência regionais, utilizando as estruturas já existentes e descentralizando o atendimento das grandes cidades.

A Fundação Catarinense de Educação Especial (FCEE) é o órgão do Governo do Estado responsável pela definição e coordenação das políticas de Educação Especial, fomentando, produzindo e disseminando o conhecimento científico e tecnológico desta área. Em seu campus em São José, na Grande Florianópolis, a FCEE conta com dez Centros de Atendimento Especializado, que são espaços de estudos, discussões, atendimentos e pesquisas em suas respectivas áreas de atuação. Em todo o estado, possui parcerias com quase 250 instituições especializadas, como Apaes, Amas, associações de surdos, de deficientes físicos, entre outros. Além dos repasses financeiros para estas instituições, também realiza cursos, capacitações e assessorias técnicas, beneficiando cerca de 27 mil educandos.