Secretário Cleverson Siewert participou de reunião da Diretoria Executiva da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC) nesta quinta-feira, 20, em Florianópolis. Fotos: SEF/SC, Divulgação

O desempenho das contas públicas nos últimos 10 anos e as estratégias para impulsionar o crescimento econômico de Santa Catarina pautaram o encontro entre a Secretaria de Estado da Fazenda e a Federação da Câmara de Dirigentes Lojistas (FCDL/SC) realizado nesta quinta-feira, 20, em Florianópolis. 

Convidado a participar da reunião da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal da FCDL/SC, o secretário Cleverson Siewert apresentou um breve balanço da atual gestão e traçou um paralelo entre o crescimento do PIB Brasil e do PIB SC. Os números demonstram a força catarinense frente ao cenário nacional: o PIB Brasil cresceu 3,2% e 3,4% entre 2023 e 2024, enquanto o crescimento do PIB SC foi de 3,4% e 5,3%, respectivamente.

Ao falar dos investimentos realizados pelo governador Jorginho Mello nos últimos dois anos, o secretário defendeu a importância dos programas e obras estruturantes e da parceria com a indústria, o comércio e o varejo catarinense. Ressaltou que, somando os dois primeiros anos de governo, houve o investimento de pouco mais de R$ 7,3 bilhões em obras e ações. “A análise dos números mostra que, considerando os dois primeiros anos de cada governo da história de SC, o governador Jorginho Mello investiu, em valores atualizados, duas vezes mais do que a média dos outros governadores”, explicou.

Entre os programas e projetos estruturantes que estão sendo lançados pelo Governo do Estado, o secretário Cleverson Siewert citou a Via Mar, rodovia paralela à BR-101 que deve desafogar o trânsito entre Joinville e a Grande Florianópolis. “A obra custa cerca de R$ 6 bilhões. Naturalmente, o Estado não pode arcar com toda a despesa sozinho, mas vamos iniciá-la com recursos próprios e concluí-la com uma parceria público-privada”, antecipou aos empresários. 

Outra prioridade para melhorar a mobilidade – e a logística – da região Norte é o túnel subaquático entre Itajaí e Navegantes. A obra terá impacto direto na vida de cerca de 350 mil pessoas que vivem nestas duas cidades. O secretário falou também sobre a dragagem do canal da Baía da Babitonga, obra de R$ 324 milhões que garantirá a passagem de navios de até 366 metros pelos portos de São Francisco do Sul e Itapoá.

“Os projetos e obras estruturantes são prioritários para o governador Jorginho Mello, que é um estadista e pensa no Estado para os próximos 20 anos. Sabemos que é preciso pensar diferente, fazer diferente para termos resultados diferentes”, disse o secretário. “Com  sustentabilidade fiscal, temos hoje condições de investir em projetos estruturantes que vão ampliar nossas matrizes econômicas, impulsionar o desenvolvimento e criar condições para que os empreendedores catarinenses sejam ainda mais competitivos”, complementou.

Representatividade

Em outro recado aos dirigentes lojistas, o secretário Cleverson Siewert observou a importância de SC fortalecer sua representatividade política, o que considera indispensável para corrigir distorções na transferência de recursos da União para o Estado. Lembrou que SC é o 5º Estado que mais envia recursos ao Governo Federal, mas apenas o 24º em volume de recursos recebidos. “A União precisa olhar com um pouco mais de atenção os repasses que realiza para Santa Catarina”, alertou. 

O secretário explicou que houve o aumento de transferências da União para Santa Catarina nos últimos dois anos, mas que o número pode ser atribuído, em grande parte, ao resultado do trabalho do Governo do Estado na busca de novos credenciamentos junto ao SUS. A Secretaria de Estado da Saúde buscou credenciamento para a oferta de novos serviços hospitalares, o que assegurou, em 2023, cerca de R$ 350 milhões a mais do que a média registrada entre 2020 e 2022, enquanto que o recebido em 2024 foi de R$ 750 milhões acima da média. 

“Ou seja, as transferências do Governo Federal ocorreram como resultado da postura proativa do Governo de Santa Catarina na habilitação de serviços e na busca dos seus direitos enquanto ente federativo”, detalhou.

Não ao aumento de impostos

Os avanços promovidos nos últimos dois anos refletem o comprometimento do governador Jorginho Mello com a responsabilidade fiscal e o equilíbrio das contas, destacou o secretário Cleverson Siewert.

O desempenho econômico do Estado foi impulsionado por uma série de medidas implementadas na gestão, que manteve a política de promover o crescimento da receita sem aumentar impostos – outros 16 Estados elevaram a carga tributária entre 2023 e 2024 como estratégia para evitar perdas em razão da Reforma Tributária.
“Incentivamos o desenvolvimento econômico e a geração de empregos com ações de incentivo à indústria, ao comércio e ao fortalecimento do empreendedorismo catarinense ”, reforçou. 

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