Evento reúne suinocultores em São Carlos
Suinocultores produtores de material genético de todo o Estado estarão reunidos em São Carlos a partir desta sexta-feira, 21, para o IV Encontro de Produtores de Material Genético, promovido pela Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS). O evento vai até o dia 23 e terá uma manhã voltada para palestras com autoridades e lideranças do setor.
No sábado, 22, às 10h, o secretário de Estado da Agricultura e da Pesca, Airton Spies, fará uma palestra sobre as estratégias para o reconhecimento internacional de zona livre de peste suína clássica (PSC). Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul uniram esforços e buscam a certificação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como área livre da doença.
A partir de 2015, a Organização Mundial de Saúde Animal passará a certificar países, ou áreas dentro de países, como livres de PSC. O reconhecimento favorece o acesso da carne suína catarinense aos mercados mais competitivos do mundo. “A certificação internacional irá assegurar os mercados que nós já conquistamos e abrir novas frentes de comercialização de carne suína porque esse critério de certificação pode ser utilizado como segregação de mercado dos países que importam carne suína”, ressalta o secretário Spies.
Segundo ele, para obter o reconhecimento internacional não basta que os estados sejam livres da doença, há uma série de procedimentos a serem cumpridos e a expectativa é de que o processo seja concluído em maio de 2015 durante a Assembleia Geral da OIE, em Paris.
A região sul e mais 12 estados brasileiros foram declarados como área livre da doença em 2010 pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Santa Catarina é livre da doença desde 1991. Recentemente, o Acre também obteve o reconhecimento do Mapa e atualmente o país possui 16 estados como área livre de peste suína clássica.
O diretor de Qualidade e Defesa Agropecuária de Santa Catarina, Roni Barbosa, explica que o fato de os outros 11 estados brasileiros não serem considerados livres de PSC não significa que a doença exista nessas regiões, apenas não foram realizados inquéritos epidemiológicos para comprovar a inexistência do vírus.
“Hoje o Estado de Santa Catarina mantém um rigoroso controle das doenças animais e é reconhecido como área livre de febre aftosa sem vacinação, livre de peste suína clássica e africana, enquanto as demais enfermidades estão controladas. SC realiza um controle sanitário muito eficiente através da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) e do Instituto Catarinense de Sanidade Agropecuária (Icasa), com a participação dos criadores”, afirma Roni Barbosa.
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