Evento promove oficinas educativas sobre o Dia Mundial da Propriedade Intelectual com alunos da rede pública
Em alusão ao Dia Mundial da Propriedade Intelectual, a Secretaria de Estado da Indústria, do Comércio e do Serviço (Sicos), por meio do Conselho Estadual de Combate à Pirataria (Cecop) e da Universidade Estadual de Santa Catarina (Udesc) reuniu cerca de 30 alunos da Escola Municipal Júlio da Costa Neves, da Costeira do Pirajubaé, em Florianópolis, para realizar oficinas educativas. Este ano, o tema definido pela WIPO – Organização Mundial da Propriedade Intelectual – destaca a participação das mulheres acelerando a inovação e a criatividade.
Uma sala do Museu da Escola Catarinense, em Florianópolis, foi o palco para essa iniciativa que trouxe a questão da importância da Propriedade Intelectual às crianças. O evento teve apoio da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e ocorreu nesta quarta-feira, 26, durante o 2º Encontro de Extensão da Associação Brasileira dos Reitores das Universidades Estaduais e Municipais (Abruem).
“O objetivo da oficina foi possibilitar aos jovens descobrir de quais formas os direitos de propriedade intelectual possam ajudá-los em seus objetivos, gerar renda, transformar ideias em realidade, criar empregos e impactar de forma positiva o mundo ao seu redor”, explica o secretário da Sicos, Silvio Dreveck.
O secretário do Cecop, Diego Damiani, agradece a parceria da OMPI, que patrocinou mochilas e camisetas de brindes para as crianças. “O tema deste ano foi sobre mulheres e tivemos a presença de uma cientista que já palestrou na Nasa. O evento foi enriquecedor e esperamos que ela se estenda por muitos anos, é uma campanha educacional muito exitosa”, enfatiza. Também foram entregues gibis como lembrancinha.
O ex-presidente do Cecop e servidor da Secretaria da Fazenda, enfatiza que o tema é necessário para o setor produtivo. “O empresariado tem vocação para a criação de novos produtos e serviços e cabe a função, por meio do Cecop, fazer o papel de orientar na defesa da propriedade intelectual e combate à pirataria”, destaca.
O encontro também teve a participação da Dra. Simone Keller Fuchter, professora e pesquisadora que atua na área de Tecnologia da Informação e que já realizou palestras na NASA. Para ela, o tema é necessário no mundo digital. “Conversar com as crianças serve para mostrarmos novas maneiras de fazer produtos e serviços e isso é importante, pois as crianças vão ter inspiração e ver que a criatividade e a inovação são as bases para o setor produtivo”.
O Prof. Dr. Eduardo Jara, coordenador do Programa de Extensão Esag Kids, conversou com os pequenos. ”Abordamos a propriedade intelectual de maneira lúdica, queremos conversar de temas importantes de uma maneira divertida. No evento, nós contamos histórias de inovação e pedimos para criar uma série de planos e invenções que podem virar propriedade intelectual”, conclui.
O evento contou com apoio da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) e da Udesc, por meio da Esag Kids. Depois da oficina, o mascote, Capitão Originaldo, interagiu com as crianças e as guiou para um tour pelo Museu.
Texto e fotos: Pablo Mingoti