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Evento discute prevenção à violência doméstica e saúde mental no trabalho no Dia da Mulher

 Fotos: James Tavares/ Secom

Um encontro para discutir medidas de prevenção à violência doméstica e saúde mental no ambiente de trabalho marcou a programação do Governo do Estado no Dia Internacional da Mulher nesta sexta-feira, 8, em Florianópolis. A vice-governadora Daniela Reinehr abriu o evento e destacou a importância do debate dos temas e a presença feminina em posições importantes na administração estadual.

“Esse é um evento qualificado, com palestras que abordam temas atuais, relevantes e importantes para todas nós. É uma forma que encontramos de retribuir um pouco a dedicação diária das servidoras e de todas as mulheres assim como marcar esse novo tempo que estamos vivendo na administração do nosso estado, com mais mulheres protagonistas”, afirmou. Além da vice-governadora, a administração também conta com a secretária de Desenvolvimento Social (Maria Elisa da Silveira De Caro), procuradora-geral do Estado (Célia Iraci da Cunha), presidente da Casan (Roberta Maas dos Anjos), presidente da Santur (Flavia Didomenico), presidente da Fundação Catarinense de Cultura (Ana Lúcia Coutinho), defensora pública-geral (Ana Carolina Dihl Cavalin), presidente da Epagri (Edilene Steinwandter) e diretora do Detran (Sandra Mara Pereira).

Coragem para denunciar

Em 2018, foram registrados 19.148 casos de violência doméstica em Santa Catarina. O número representa um aumento em relação ao ano anterior, quando haviam sido registrados 11.704 ocorrências. “Nossa leitura é que as mulheres estão cada vez mais encorajadas a denunciar a violência doméstica”, afirmou o major da PM Mauro Almir Marzarotto Junior, Chefe da Seção de Doutrina e Emprego. Ele apresentou o trabalho da Rede Catarina de Proteção à Mulher que trabalha na prevenção  e no atendimento de casos de violência contra a mulher no Estado.

Em seguida, Patrícia Zimmermann D´Ávila, delegada e coordenadora das delegacias de Proteção à Criança, Adolescente, Mulher e Idoso de Santa Catarina, falou sobre a atuação da Polícia Civil na área. O Estado vem conseguindo reduzir o número de feminicídios desde 2015.  Em 2018, foram 42 casos de mulheres que perderam a vida por questão de gênero. No ano anterior, haviam sido 50. Para a delegada, no entanto, não há motivo para comemorar. “Cada morte é investigada à exaustão pela Polícia Civil catarinense. Enquanto uma única mulher perder a vida por ser mulher ou por uma relação íntima de afeto, isso não pode ser tolerado” afirmou.

Saúde no trabalho

O encerramento do encontro tratou da saúde mental no ambiente de trabalho. A psicóloga Rafaela Luiza Trevisan, da Secretaria de Estado da Administração, destacou que mais da metade dos afastamentos de saúde dos servidores públicos é por transtornos mentais ou comportamentais. De acordo com ela, é importante que as mulheres formem redes de apoio e percebam a importância do suporte mútuo no cotidiano. 

O evento foi organizado pela Secretaria de Administração do Estado.

Informações adicionais para a imprensa:

Assessoria de Imprensa da Secretaria de Estado da Administração
(48) 3665-1636 / 99105-4085
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krisoechsler@gmail.com