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Estudo da Udesc Oeste aponta criação de cães e gatos como área de atuação do zootecnista

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A criação de animais de companhia é uma das novas possibilidades de atuação do zootecnista e de outros profissionais das Ciências Agrárias, revela estudo de professoras do Centro de Educação Superior do Oeste (CEO), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). Os grandes lucros das indústrias têm sido um dos fatores que despertaram o interesse desses profissionais.

Foto: Jacqueline Iensen/Secom

O trabalho foi elaborado pela chefe do Departamento de Zootecnia, Maria Luisa Apendino Nunes, e pela professora do curso Vanessa Sousa Soriano, sendo publicado na última edição do suplemento Sul Brasil Rural, encartado a cada 15 dias no jornal Sul Brasil, editado em Chapecó.

A professora Vanessa considera que o zootecnista “tem propriedade para atuar nessa nova tendência, com foco principal na nutrição animal. É um ramo diferente e quando o profissional escolhe essa área, ele pensa também no desenvolvimento do setor”, diz ela.

De acordo com o artigo, a produção de alimentos para cães e gatos cresceu 4% em 2012 e alcançou 2,3 toneladas, com estimativa de faturamento para o setor varejista de animais de companhia em torno de R$ 9,5 bilhões.

Relação
Impulsionada pela crescente antropomorfização, que caracteriza a relação entre os animais de companhia e proprietários, as professoras da Udesc Oeste observam que os animais deixaram de viver nos grandes quintais e passaram a dividir espaço com as famílias nos apartamentos.

“Está comprovado em estudos científicos que, além de desempenharem papel importante na qualidade de vida de seus proprietários por suprirem a carência de companhia de pessoas que vivem em pequenos espaços, eles também podem atuar como apoio em situações tensas e de estresse, especialmente em separações e perdas de pessoas próximas”, afirmam as professoras.

Elas enfatizam também que os animais de companhia, que há décadas eram alimentados com restos de comida dos proprietários, hoje recebem rações nutricionalmente balanceadas e com diversas vantagens adicionais, como alta palatabilidade, ausência de aditivos químicos e adição de substâncias que reduzem o odor das fezes.

O trabalho destaca ainda que os conceitos de nutrição dos animais de companhia se expandiram para além da sobrevivência e satisfação da fome para enfatizar a utilização de alimentos que promovem bem-estar, melhora da saúde e redução das doenças.

O estudo ressalta que o comportamento de cães passou a ser um aspecto determinante quanto a necessidade de conhecê-los e estudá-los devido à crescente procura por adestramento. “É importante que as vantagens de se ter um animal de companhia sejam acompanhadas de uma boa relação entre o ser humano e o animal”, recomendam as professoras da Udesc Oeste.

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