Escolas da regional de Quilombo compartilham práticas exitosas de gestão escolar
Esta terça-feira, 8, foi um dia reservado para a troca de experiências que dão certo nas escolas da rede estadual na abrangência da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Quilombo. Gestores, assistentes pedagógicos e de educação, professores e representantes das entidades democráticas das escolas participaram, o dia inteiro, do seminário do Plano de Gestão Escolar da regional de Quilombo, realizao no auditório da escola Jurema Savi Milanez.
De acordo com o gerente de Educação da ADR, Jackson Smiderle, o objetivo do seminário é divulgar as práticas de gestão para que outros diretores, professores e a comunidade escolar, como um todo, possam aprimorar-se e estabelecer relação de parcerias e trocas com outras unidades escolares. “As práticas exitosas de uma escola podem muito bem servir de exemplo para outra unidade e o seminário é o momento perfeito para esta troca. Também é uma oportunidade para valorizar o trabalho realizado pelos profissionais de educação e pela comunidade escolar”, diz.
O Seminário também contou com apresentações artísticas dos alunos. Segundo a integrante da equipe de coordenação da Secretaria de Estado da Educação (SED), Rosimeri Jorge da Silva, as apresentações no seminário representam a realidade da execução de um plano de gestão escolar que iniciou neste ano, com a implementação de uma política pública do Governo do Estado para criar uma cultura e todo um processo de gestão escolar participativa e democrática dentro das escolas públicas. “Percebi muitas práticas interessantes, o envolvimento muito grande da equipe de gestores e dos professores nas apresentações. Isso fica muito presente quando você vê os alunos e a comunidade escolar envolvida”, afirma.
Rosimeri relembra a trajetória para que a educação pública em Santa Catarina caminhasse nesta direção. “É um processo que está iniciando. Começamos em 2013 com algumas escolas piloto, envolvendo os gestores que já estavam na rede, e em 2015 houve o processo de escolha propriamente dita pela comunidade escolar. Então é um processo novo em Santa Catarina. Nós tivemos escolha com a comunidade em 1990 somente por dois anos e depois foi dado como inconstitucional, mas agora temos um decreto que normatiza e a esperança de que as pessoas que vivem a educação e trabalham nas escolas públicas consigam perceber a importância de construir uma gestão com a participação da comunidade”, finaliza.
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