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Escolas com projetos inscritos no Prêmio Professores do Brasil recebem visita da gerência de Educação

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Para valorizar e incentivar a participação dos professores das unidades escolares de abrangência da regional, a gerência de Educação por meio da supervisão de Ensino Fundamental promoveu visitas as unidades. “Nosso objetivo é conhecer as experiências exitosas avaliadas pelo comitê regional e que participaram do prêmio neste ano”, comentou a integradora de Ensino Fundamental, Suely Vieira.

 

Entre as 31 escolas estaduais ligadas à 19ª SDR Laguna, foram inscritos 11 projetos, classificando-se na etapa regional: na categoria ciclo de alfabetização, Leilão: um caminho para o saber matemático, da EEB Engenheiro Álvaro Catão; Forma sustentável de extrair água do subsolo sem dano ao meio ambiente, da EEB André Antônio de Souza, na categoria ensino fundamental e o Projeto Ambiental Ação Verde, da EEB Engenheiro Annes Gualberto, na categoria ensino médio.

O leilão de pequenos objetos foi uma maneira divertida, encontrada pela professora Dulcelmar Abreu de Freitas Lessa, para auxiliar no ensino de probleminhas de soma, subtração e o sistema monetário aos alunos do 3º ano do ensino fundamental, na EEB Álvaro Catão, em Imbituba. O tema também foi explorado em língua portuguesa por meio dos gêneros textuais, neste caso a poesia “Leilão de Jardim”, de Cecília Meireles, passou por uma releitura dos alunos, que estimulados apresentaram seus poemas.

Segundo a professora, o material utilizado e a proximidade com o real, os fez sentir importantes, despertando a cooperação no auxílio aos colegas durante os lances para compra dos produtos. “E o trabalho para o desenvolvimento da experiência ficou compensado pela satisfação e alegria refletido no rosto de cada criança”, comentou Dulcemar.

Para conscientizar os alunos sobre a importância e preservação da água para a sobrevivência do planeta, a professora dos 5º anos da EEB André Antônio de Souza, Janete Custódio de Souza, levou ao conhecimento dos alunos uma forma sustentável de extrair água do solo.

Essa foi a proposta da professora em uma saída de campo, onde os alunos visitaram um projeto desenvolvido na comunidade e que abastece algumas residências. A água é extraída do subsolo a 15 metros de profundidade, por meio de ponteiras conectadas a cataventos de fibras, que funcionam com ajuda dos ventos muito comuns em nossa região ou por meio de um motor elétrico.

A observação do projeto proporcionou aos alunos formação integral, despertou a conscientização sobre preservação, economia e contemplou todos os componentes curriculares. Além da construção de uma réplica exposta na feira de ciências da escola, que despertou o interesse de pais e professores para replicabilidade do projeto, considerando sua eficiência e o aproveitamento dos recursos naturais existentes na comunidade. “Foi uma experiência ímpar com meus alunos, pois havia entre eles o desconhecimento sobre esta forma artesanal para extração de água, sem causar danos ao meio ambiente e proporcionando o trabalho da interdisciplinaridade”, declarou Janete.

Outra experiência selecionada foi Projeto Ambiental Ação Verde, da professora Márcia Fernandes Rosa Neu, nascido em 2013 nas aulas de Geografia, do Ensino Médio Inovador. O projeto inicialmente visava melhorar os hábitos de descarte dos resíduos produzidos na escola durante os intervalos. A partir da exposição do material recolhido, a elaboração de banner com os dados levantados e a execução de atividades de intervenção, hoje o volume dos resíduos encontrados, nas salas e áreas comuns da escola são bem menores.

Em 2014 o projeto tornou-se o Programa Ambiental do Annes Gualberto, e incorporou quatro projetos: a Seleção de Resíduos Sólidos, o Rio Paes Leme; a Horta Comunitária e alimentação Sustentável e o Projeto Ação Solidária, onde difundem ações solidárias, de conscientização sobre meio ambiente, preservação e alimentação saudável. No projeto Rio Paes Leme os alunos despertam a comunidade para o desaparecimento de rio urbano, devido a ocupação desordenada de seu leito.

A professora Márcia Neu declara, que é um Programa Ambiental contínuo, e tende a cada ano incorporar mais adeptos, buscando a sensibilização dos jovens para que exista uma maior relação com o outro e o ambiente no qual estamos integrados. “A escola tem como papel primordial, a formação integral com a modificação do comportamento dos estudantes na sua relação com o meio ambiente, por meio do programa vamos ampliar a atuação além dos muros da escola”, encerrou.

{article Fabrícia Silveira Carneiro – SDR Laguna – Assinatura}{text}{/article}