Em evento realizado pelo Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas e Bacias Contíguas e pela coordenação do Plano de Recursos Hídricos da região hidrográfica 01, foi apresentada nesta quinta-feira, 30, a primeira etapa do Plano que está em andamento na no Extremo-Oeste catarinense. O encontro foi realizado no salão nobre da prefeitura de São Miguel do Oeste.

Foram reunidas autoridades locais, bem como vereadores, secretários municipais, agrônomos, técnicos agrícolas, produtores rurais, policiais militares ambientais, extencionistas da Epagri e Bombeiros.  O coordenador do Plano de Recursos Hídricos, Anderson Rhoden, falou do Plano de Bacia como ferramenta de gestão e das etapas de execução. “Todos sabemos da importância da água para nossa sobrevivência e desenvolvimento. Mas estamos em um momento em que é preciso agir para preservar esse recurso tão valioso. E esse é o objetivo do Plano que já tem em andamento a sua primeira etapa que é a comunicação e a mobilização da população”, afirma.

O engenheiro ambiental e técnico do Comitê Antas, Mateus Borges Tengaten, apresentou o que é um Comitê de Bacias, sua composição e função diante dos atores que compõem a bacia hidrográfica 01. Tengaten também explicou sobre a importância do Cadastro de Usuários de Água, quem deve se cadastrar, qual o objetivo e deixou claro que os usuários que utilizam menos de 24 metros cúbicos de água/dia, precisam fazer apenas o cadastramento da propriedade. “É por isso que estamos realizando uma campanha para que os usuários se cadastrem no site aguas.sc.gov.br/cadastro. Esses dados são muito importante para as próximas etapas de execução do Plano”, esclarece Tenganten.   

As reuniões nas cidades-polo também aconteceram nos municípios de Guarujá do Sul (27/06), Maravilha (29/06), e Palma Sola (30/06).

Sobre o Plano

O Plano da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas tem um investimento de R$ 1,5 milhão proveniente da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, por meio do Fundo Estadual de Recursos Hídricos (Fehidro).

O estudo terá duração de 18 meses e apontará potenciais conflitos de uso dos recursos hídricos, possibilitando ações para reverter ou evitar problemas, como escassez de água ou cheias, por exemplo. O trabalho será dividido em três eixos que compreendem a elaboração de um diagnóstico dos recursos hídricos da Bacia Hidrográfica do Rio das Antas, Bacias Contíguas e Afluentes do Peperi-Guaçu, a identificação de cenários futuros e a análise de estratégias para a compatibilização entre as disponibilidades hídricas e as demandas levantadas.

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