Epagri estuda possibilidade de produzir pepino-do-mar em cativeiro no litoral catarinense
A Epagri está desenvolvendo projeto de pesquisa para verificar a possibilidade de instalação de uma nova cadeia produtiva na maricultura catarinense: a criação de pepino-do-mar em cativeiro.
A pesquisa, em parceria com a Universidade do Vale do Itajaí (Univali), foi dividida em duas fases, uma delas já concluída e a outra iniciando.
Além de ser usado na alimentação, o pepino-do-mar é matéria-prima de interesse das indústrias farmacêutica e cosmética, com propriedades anti-inflamatória e antirreumática.
Apesar de ser pouco consumido no Brasil, é considerado uma iguaria em outros países, principalmente na Ásia. Devido à alta demanda, o preço de um quilo do animal pode variar entre US$ 300 e US$1 mil no mercado exterior.
Em 2022 teve início a segunda etapa da pesquisa, que segue até 2024, com financiamento da Fapesc. A proposta é desenvolver a tecnologia para cultivo integral do pepino-do-mar em Santa Catarina, usando uma das três espécies identificadas no litoral catarinense.
Se os estudos prosseguirem com resultados positivos, a criação de pepinos-do-mar poderá ser uma alternativa de diversificação para a maricultura catarinense, a nova cadeia produtiva teria alto valor agregado e traria ainda mais equilíbrio ao ecossistema marinho catarinense.
Repórter: Marcos Lampert