Epagri conquista Prêmio Expressão de Ecologia por projetos de agricultura regenerativa e terraceamento
A Epagri recebeu novamente o Prêmio Expressão de Ecologia, somando 25 troféus Onda Verde e mantendo-se por várias edições seguidas como a maior vencedora do Prêmio. A instituição que aparece em segundo lugar tem 20 troféus.
A Epagri alcançou outro diferencial na 30ª edição do Prêmio: teve dois projetos laureados na categoria Agropecuária, “pois as propostas dos cases se potencializam”, esclarece o site da premiação.
Os projetos premiados conjuntamente são, Revitalizando a Terra: Agricultura Regenerativa em Ação e Terraceamento no Oeste de Santa Catarina: Protegendo o Solo e Armazenando Água.
O gerente regional da Epagri em Xanxerê, Marcelo Bassani, comentou sobre o prêmio e as práticas dos projetos:
SONORA
No projeto Revitalizando a Terra: Agricultura Regenerativa em Ação, a Epagri mostra seu trabalho junto à família Aléssio, de Faxinal do Guedes.
A família é pioneira na adoção do Sistema Plantio Direto em Santa Catarina e uma referência na produção sustentável de grãos, demonstrando que é possível aumentar a rentabilidade e reduzir o impacto ambiental.
O Sistema Plantio Direto consiste no uso de consórcio de plantas de cobertura com deposição de grandes volumes de palha.
A família também apostou no enriquecimento do solo com dejetos animais e pó de rocha, aplicação de microrganismos eficazes, além do uso de inseticidas e fungicidas biológicos quando necessário. Tudo isso criou um ambiente saudável para a produção de grãos.
O projeto Terraceamento no Oeste de Santa Catarina: Protegendo o Solo e Armazenando Água mostra o trabalho que os extensionistas da Epagri desenvolvem de forma coletiva desde 2015 e que resultou na implementação da prática em 22 municípios da região.
Foram instalados 1,3 mil hectares de terraços de base larga em 114 propriedades rurais do Oeste catarinense.
O terraceamento consiste na construção de terraços, que são estruturas de terra posicionadas transversalmente à inclinação do terreno.
Esses terraços dividem as rampas, impedindo que a água entre eles atinja quantidade e velocidade capazes de causar erosão. Seu uso deve ser associado a outras práticas conservacionistas, como a proteção de solo por plantas de cobertura, adotada no Sistema Plantio Direto.