Empreendedores rurais de Vitor Meireles participam de curso da Epagri sobre legislação sanitária e boas práticas na manipulação de alimentos
Para garantir a saúde dos consumidores e facilitar e melhorar o trabalho dos empreendedores rurais da região, a Empresa de Extensão Agropecuária de Santa Catarina (Epagri) ministrou nesta quinta-feira, 16, em Vitor Meireles um curso sobre legislação sanitária e boas práticas na manipulação de alimentos. Durante todo o dia, cerca de 20 agricultores que fabricam e vendem produtos alimentícios, como geleias ou conservas, receberam diversas orientações de uma nutricionista e também da Vigilância Sanitária Estadual.
A extensionista social da Epagri de Rio do Sul, a nutricionista Eloisa Rovaris Pinheiro, explica que as agroindústrias familiares em muitos casos têm dificuldade para se adequarem à legislação que estabelece algumas exigências para a comercialização dos produtos. “A legislação para a rotulagem de alimentos, por exemplo, determina que ele deve conter alguns dados básicos para todos os produtos e outros dados inerentes só a determinados produtos. Recentemente também tivemos mudanças nos rótulos por causa da lei dos alergênicos, que tem a preocupação com o público que não pode consumir algum tipo de alimento, então essa orientação é sempre importante e eles precisam ficar sabendo.”
Veni Eing é dono de uma agroindústria em Vitor Meireles que produz salgadinhos de batata e aipim e foi um dos participantes da capacitação oferecida pela Epagri. Ele acredita que o conhecimento adquirido será bastante útil nos processos da fábrica e vai facilitar as vendas. “O curso foi um aprendizado e com esse conhecimento queremos melhorar a qualidade do nosso produto para expandir o mercado. Aprendemos coisas simples, mas que vão melhorar a qualidade.”
A responsável pela Vigilância Sanitária da ADR de Ibirama, Rosdalva Schroeder, também participou da capacitação e tirou dúvidas dos agricultores. Ela destaca que o curso auxilia até mesmo no trabalho do órgão e contribui para diminuir irregularidades. “Assim a gente chega no local e os comerciantes já tem uma noção do que fazer e por onde começar, então achei a ideia excelente”, comentou.
Rosdalva destacou ainda que atualmente muitos agricultores têm rótulos em seus produtos como a legislação determina, mas faltam algumas informações importantes nas embalagens como data de validade. “O rótulo precisa conter, por exemplo, a data de validade do produto congelado e a data de validade do produto refrigerado, além da orientação de em quanto tempo esse alimento deve ser consumido depois de aberto e nesse aspecto sempre encontramos algumas irregularidades”, lembrou.
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