Descrição do áudio:

Em três anos de existência, a Controladoria-Geral do Estado (CGE) contabilizou cerca de R$ 350 milhões em benefícios financeiros aos cofres públicos. O valor corresponde aos recursos que deixaram de ser pagos ou foram reembolsados só com as recomendações feitas pela auditoria interna aos órgãos e entidades.
Outros R$ 50 milhões devem entrar no caixa do Governo nas próximas semanas, decorrentes do acordo de leniência firmado pela CGE no início deste ano.
Criada pelo governador Carlos Moisés na reforma administrativa em 2019, o órgão reuniu de forma inédita no Estado as atividades de Auditoria, Ouvidoria, Transparência e Corregedoria.
Neste ano, a Controladoria também incorporou a área de Integridade e Compliance, fechando o que especialistas chamam de ciclo do controle: prevenção, monitoramento, detecção, investigação e correção.
A criação da CGE permitiu tirar do papel a Lei Anticorrupção, aprovada pelo Congresso Nacional em 2017. Com base nela, o Estado assinou em fevereiro deste ano o primeiro acordo para colaboração nas investigações com uma empresa de tecnologia investigada por corrupção que resultou no pagamento de R$ 50,6 milhões ao Estado.
O Governo também começou a fazer processos administrativos de responsabilização de empresas envolvidas em fraudes, além de exigir a entrega anual da declaração de bens e valores de todos os servidores públicos.
O anúncio recente de concurso para 95 novos auditores vai reforçar ainda mais a atuação da Controladoria na gestão dos gastos públicos nos próximos anos.

Duração: 1 min 27 seg
Apresentação: Marcos Lampert
Técnica: Marcos Lampert
Produção: Serviço de Rádio da Secretaria de Estado da Comunicação
Contato: (48) 3665-3051
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