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Em São Lourenço do Oeste Ensino Médio Inovador permite o aprimoramento na prática do conhecimento adquirido em sala de aula

Um projeto interdisciplinar possibilitou aos alunos do Ensino Médio Inovador – EMI da EEB Sóror Angélica, de São Lourenço do Oeste, uma viagem de estudos para a cidade de Porto Alegre, capital do vizinho Estado do Rio Grande do Sul. A ação teve por objetivo, aprimorar o conhecimento científico, cultural, histórico e artístico dos alunos, que puderam vivenciar, na prática, o resultado do que aprendem em sala de aula.

A viagem aconteceu no final do mês de junho, entretanto, os frutos decorrentes desta ação estão sendo colhidos por meio de atividades de socialização onde os estudantes levam a público as emoções vivenciadas durante o passeio que oportunizou aos alunos, visitas ao aeroporto, estádios Arena e Beira Rio, museu tecnológico da PUC e Casa da Cultura Mário Quintana.

A estudante Adriane Baltazar tem 16 anos e frequenta o 1º ano do EMI. Entusiasmada, ela conta que a viagem aliou conhecimento e diversão e desta forma o aprendizado fica muito mais atrativo. “Tenho certeza de que não me esquecerei de nada do que aprendi, pois tudo é resultado de um conhecimento que me foi repassado de maneira dinâmica”.

Para Gabriela Godinho, 16 anos, que sonha em ser Comissária de Bordo, conhecer o Aeroporto foi algo fantástico e reforçou ainda mais este sonho. “Ver os pousos e decolagens foi sensacional”, diz. Além disso, ela revela que a visita à Casa da Cultura Mário Quintana também foi algo que a emocionou, já que a oportunidade de estar no quarto do próprio escritor foi a materialização de tudo o que já aprendeu sobre ele em sala de aula. Gabriela é estudante do 2º ano do EMI.

Já a visita ao gasômetro foi uma das que mais despertou a atenção do estudante Lucas Schiewe. Ele enfatizou que ficou encantado com este patrimônio histórico cultural.

A viagem rendeu uma série de atividades com os estudantes nas mais variadas áreas e isso está sendo intensamente explorado pela escola. Os recursos para fomentar o Ensino Médio Inovador e possibilitar ações como esta, são repassados em duas parcelas anuais à instituição. “Por esta razão, é imprenscindível que façamos jus àquilo que recebemos, para que o Programa cumpra com seus objetivos” – diz Rozenei Bolzan, assessora de Direção.

O roteiro escolhido

O destino Porto Alegre foi escolhido por ser uma cidade metrópole que oportuniza visitas a diversos pontos que possibilitam aprendizado em praticamente todas as áreas do conhecimento. São construções centenárias, patrimônios históricos, museus literários, estádios, etc. Por esta razão, o projeto englobou diversas disciplinas: Geografia (Prof Sandra Pastre Pereira), Educação Física (Prof Elaine Lolatto Ecker), Sociologia e História (Profes Ana Maria Pertille e Silvana Hermes), Inglês (Prof Marlete Fabro Bianchi), Lingua Portuguesa (Prof Neldi Terezinha Bratti) e Artes (Profe Ineli Szady).

Objetivos atingidos

Dentre os objetivos já atingidos com a viagem, segundo os docentes que integram o projeto, destaque para estímulo à curiosidade, conhecimento científico dos locais visitados, integração e lazer. Em cada disciplina, os estudantes estão realizando atividades voltadas para o conhecimento que obtiveram e socializando-as com os demais estudantes.  

Sobre o EMI – Ensino Médio Inovador

Trata-se de um Programa deflagrado pela Secretaria de Estado da Educação. Seu principal objetivo é oportunizar ao adolescente e ao jovem a ampliação do tempo escolar, garantindo a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais integrado, dinâmico, com conteúdos curriculares organizados a partir de um planejamento interdisciplinar construído coletivamente. Na EEB Sóror Angélica, os estudantes que integram o EMI permanecem na escola em período integral três dias por semana.

Após a adesão ao Programa Ensino Médio Inovador, as escolas elaboram periodicamente os seus Projetos de Redesenho Curricular (PRC), que, se aprovados pela SED e validados pelo Ministério da Educação, recebem apoio técnico e financeiro, por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) para o desenvolvimento das ações previstas no PRC.

O EMI possibilita o desenvolvimento de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de 8 macrocampos:  Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes;  Comunicação e uso de Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e  Leitura e Letramento.

{article Juliana Balotin – ADR São Lourenço do Oeste}[text]{/article}

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