Em Rio do Sul, secretário da Defesa Civil destaca o trabalho preventivo que tem ajudado a minimizar danos com a chuva em SC
Foto: Paulo Cesar Santos / SDC
Em entrevista coletiva na sede da ADR Rio do Sul nesta quinta-feira, 1º de junho, o secretário de Estado da Defesa Civil, Rodrigo Moratelli, garantiu que desde os primeiros momentos que antecederam as chuvas, as equipes da secretaria de Estado da Defesa Civil acompanham a situação. Reforçou que o setor de Monitoramento e Alerta manteve e mantém atualizações constantes.
O secretário destacou as ocorrências das regiões mais afetadas, o Planalto Serrano, principalmente Lages, e o Vale do Itajaí, principalmente Rio do Sul e Rio do Oeste e frisou que essas áreas requerem atenção especial.
Moratelli disse que os parâmetros de ação da Defesa Civil têm mudado para um trabalho mais preventivo, o que resulta em menos perdas em vidas e em bens. No Vale do Itajaí, com as últimas obras de prevenção de cheias, tais como as sobrelevações das barragens Sul, em Ituporanga, e Oeste, em Taió, maior volume de água pode ser represado.
“Os níveis de 8,91m em Rio do Sul, e de 8,70 em Blumenau, pelos índices pluviométricos registrados, por volta de 150 mm de precipitação em poucos dias, demonstram o melhoramento da logística nas operações anti-cheias”, ressaltou o secretário. Ele disse que logo mais, em Rio do Sul, o nível do rio deve retroceder para 8,40m e em todas as cidades os níveis dos rios têm baixado. Para ele, isso já é um efeito das operações acertadas nas barragens.
Sobre a situação da Barragem Norte, em José Boiteux, ocupada por índios, o secretário esclareceu que a Defesa Civil vai acessar a barragem Norte, em José Boiteux, com a apoio da Polícia Federal porque a comunidade indígena não permite o acesso ao local para verificar a situação dos equipamentos. A vistoria será realizada ainda nesta semana.
O secretário lembrou ainda que um acordo firmado em 2015, entre Estado, União, indígenas e Ministério Público Federal, previa acesso ao barramento em situações de crise. Essa era a parte que cabia aos índios e eles não cumpriram. Diferente do que fez o Governo de Santa Catarina que tem realizado todas as ações previstas no documento oficial.
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