Com o tema O espaço do negro e do índio na sociedade brasileira, a Escola de Educação Básica Giovani Pasqualini Faraco realiza a 11ª Mostra Cultural Afro-brasileira e Indígena. A fim de conhecer e valorizar as contribuições do povo negro e indígena no processo de formação da sociedade brasileira, foram desenvolvidas atividades de pesquisa bibliográfica, seminários e entrevistas no espaço escolar durante todo o ano letivo. O evento ocorre nesta quarta-feira, 28, das 9h às 11h30 e 14h às 17h.

“Por meio da pesquisa, os estudantes se tornam protagonistas de sua história e das mudanças necessárias para um país plural. Essa é uma maneira de diminuir o preconceito e as desigualdades sociais e raciais desses grupos étnicos”, diz a gestora Kaliane Duarte Beppler Reusing.

Quem passar pela mostra poderá conferir salas ambientes, exposição de trabalhos e contações de histórias, por exemplo. Uma das exibições trata da importância da criação do Parque Indígena do Xingu na década de 60. As apresentações giram em torno da identidade cultural e das histórias de luta desses povos no Brasil. A idealização do evento é do Núcleo de Estudo e Pesquisa Afro-brasileiros e Indígenas (Neabi) da escola, mas a atividade multidisciplinar envolveu todos os estudantes.

Além da mostra cultural, a escola organizou para a mesma data um desfile sobre o mesmo tema. Trajes típicos e roupas inspiradas na cultura afro e com referências indígenas serão apresentadas por alunos do ensino fundamental e médio. Com início às 19h30, a cerimônia acontecerá no Grêmio Esportivo 25 de Agosto, no bairro Santo Antônio.