O estudo a distância ganha força no Brasil. Dados do Censo da Educação Superior, divulgados neste mês pelo Ministério da Educação (MEC), mostram que  os cursos de graduação a distância cresceram 15,7% entre 2012 e 2013. A modalidade também tem adeptos entre os profissionais que querem atualizar seus conhecimentos.

No Governo do Estado, por exemplo, a Secretaria de Estado da Administração (SEA) oferece por meio da Diretoria da Escola de Administração Pública mais de 350 cursos a distância. Com essa modalidade, as pessoas podem flexibilizar os horários de estudo. Desde que foi criada, a Diretoria recebeu 120 mil inscrições. “O objetivo é promover a qualificação e a atualização dos servidores nos mais diversos temas de relevância para a administração pública. Além disso, a modalidade a distância minimiza os custos operacionais  e atinge um maior número de servidores em todo o Estado,” conta diretor da área, Sergio Dias Ribeiro. Os mais procurados são o de Redação Oficial e Administração Eficaz de Conflitos.

Na graduação, a Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) oferece o curso de pedagogia distância semipresencial, que disponibilizou nos últimos dois vestibulares 1.402 vagas. A Udesc em conjunto com a Universidade Aberta do Brasil (UAB) oferece essa graduação em 27 polos. Uma vez por semana e nos dias de prova os alunos têm que comparecer no local matriculado. A preferência de vagas para esta graduação é para trabalhadores da rede pública de ensino.

Os dados mostram que em 2013, 1.258 cursos de ensino a distância foram registrados contra 52 em 2012. Do total de cursos oferecidos no ano passado, 240 eram bacharelados, 592 licenciaturas e 426 tecnológicos. Os adeptos a esse ensino normalmente são adultos, com ou sem uma profissão anterior estabelecida, casado e tem filhos na maioria dos casos.

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Claudia De Conto / texto: Luiza Schmidt
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