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Eduardo Pinho Moreira recebe homenagem da Associação Catarinense de Rádio e Televisão e alerta sobre números do Estado

A trajetória política do governador Eduardo Pinho Moreira, os serviços prestados à sociedade catarinense e o apoio e a valorização da radiodifusão regional foram reconhecidos em forma de homenagem pela Associação Catarinense de Rádio e Televisão (Acaert). Moreira foi agraciado com uma placa durante reunião da diretoria da entidade, com a participação de oito vice-presidentes regionais, na manhã desta sexta-feira, 31, em Florianópolis.

O governador destacou que “a atividade pública compensa por homenagens como esta: de reconhecimento”. Moreira reforçou ainda que é necessária a parceria em que o Governo informa a sociedade sobre ações e serviços, através da imprensa.

“É uma homenagem transparente e totalmente isenta como forma de enaltecer não só os serviços prestados pelo bem de Santa Catarina, mas ao apoio e valorização que Eduardo Pinho Moreira sempre dedicou ao trabalho da imprensa local, que resultou em um legado de referência para o fortalecimento da radiodifusão catarinense”, expressou o presidente da Acaert, Marcelo Petrelli.

Governador alerta sobre os números do Estado

Durante a homenagem, o governador Eduardo Pinho Moreira falou da decisão de se dedicar à gestão do Estado, o que vem exigindo completo rigor no controle dos gastos e uma busca incansável por oportunidades de incrementar a receita e honrar com os pagamentos dos salários e das dívidas. Só na Saúde, já foram desembolsados mais de R$ 200 milhões para pagar contas de 2017.

A situação do Estado, segundo o governador, é muito preocupante, destacando que, nos últimos sete anos, a dívida pública passou de R$ 11,8 bilhões para R$ 19,6 bilhões. “Santa Catarina tem um alto percentual de endividamento, mas uma hora a conta chega”, informou Moreira relatando impactos negativos, como a greve dos caminhoneiros, que casou perdas superiores a R$ 300 milhões; o crescimento vegetativo da folha dos servidores estaduais; e os impedimentos da Lei de Responsabilidade Fiscal, como comprometimentos reais que podem interferir no equilíbrio financeiro e na capacidade de investimentos do Estado.

Um dos exemplos citados pelo governador são dívidas de precatórios não pagas desde 2016. Recentemente, Santa Catarina vinha buscando acessar recursos junto ao Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), para investimentos, principalmente, em obras de infraestrutura, como o acesso ao Aeroporto Hercílio Luz, as reformas das pontes de entrada e saída a Florianópolis, restauração da SC-401, entre outros. Por enquanto, segundo Eduardo Pinho Moreira, o Estado não poderá receber os valores (superiores a R$ 300 milhões). “Fomos informados pela secretaria do Tesouro Nacional que precisaríamos republicar todos balanços de 2015, porque foram feitos de forma equivocada”, explicou.

Diante do pleito eleitoral que se aproxima, Moreira defende a transparência dos números oficiais do Governo. “Isso obriga que ninguém prometa o que não possa cumprir”, alertou. Por outro lado, disse que o esforço do Governo em fazer mais com menos, em implantar medidas de redução, como o fechamento de agências regionais e de secretarias de Estado resultou em uma economia significativa. “Recebi o Governo em fevereiro de 2018, com um déficit de R$ 2 bilhões, vamos entregá-lo ao próximo governador com o déficit reduzida à metade”, finalizou.