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“É uma revolução para o nosso mercado”, afirma Colombo, sobre liberação da carne suína

Empresários e lideranças da agroindústria catarinense estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, em Florianópolis, para celebrar a abertura do mercado japonês à carne suína do Estado

 

 

Empresários e lideranças da agroindústria catarinense estiveram reunidos na manhã desta segunda-feira, dia 10, em Florianópolis, para celebrar a abertura do mercado japonês à carne suína produzida no Estado e discutir os próximos passos dessa parceria. O encontro contou também com a presença de representantes do governo catarinense e do consulado japonês. No fim deste mês, uma comitiva catarinense viaja ao Japão para encontro com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, e reuniões com empresários japoneses.

Para o governador Raimundo Colombo, o momento é de agradecer e parabenizar todos os envolvidos no processo. “O mercado japonês, que é o maior comprador mundial, consome um tipo de corte que agrega valor ao produto. Vamos ter um ganho extraordinário, com aumento na produção e em valor. É uma revolução para o nosso mercado de carnes”, avalia.

O governador destacou a importância da conquista do mercado japonês como sinônimo de estabilidade e segurança dos produtores catarinenses e ressaltou a repercussão internacional da parceria. “A liberação da carne suína catarinense para o mercado japonês também repercute em outros mercados importantes. Se Santa Catarina conseguiu entrar no Japão, não há outro país que não esteja sensível ao produto catarinense”, avaliou Colombo.

O cônsul-geral do Japão para a região Sul do Brasil, Yoshio Uchiyama, destacou que esta é a primeira vez que a liberação ocorre exclusivamente para um único Estado. Historicamente, os japoneses só importavam carne suína quando todo o país de origem possuía o status de área livre de aftosa. No Brasil, Santa Catarina é o único Estado com reconhecimento da área livre da doença sem vacinação, status certificado pela Organização Mundial da Saúde. “Essa parceria foi resultado de anos de trabalho e negociações, que confirmaram que Santa Catarina tem medidas eficientes. Espero que a carne suína catarinense passe a ter uma participação expressiva nas importações japonesas”, afirmou o cônsul. Uchiyama ressaltou, ainda, que o Japão já compra a carne de frango catarinense, que tem grande aceitação no país.

O secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, lembrou que nos últimos três anos, Santa Catarina conseguiu abrir três importantes mercados para exportação da carne suína: China, em 2011; Estados Unidos, em 2012; e agora o Japão. Ele destacou, também, os investimentos em sanidade animal no Estado. “Somos o Estado que mais investe em sanidade no Brasil. Em toda fronteira, temos uma barreira (são 67 em operação atualmente). E em cada barreira, uma equipe trabalhando 24 horas por dia”, afirmou.

A liberação
O governador Raimundo Colombo recebeu um telefonema do embaixador do Brasil no Japão, no dia 23 de maio, confirmando a liberação da carne suína de Santa Catarina. Oito frigoríficos foram habilitados a exportar carne suína ao mercado japonês nesta etapa: BRF (com as unidades de Campos Novos e de Herval D’Oeste), Seara (frigoríficos de Seara e de Itapiranga), Pamplona (Rio do Sul e de Presidente Getúlio), Aurora (Chapecó) e o Sul Valle (São Miguel do Oeste). A previsão do presidente do Sindicato das Indústrias de Carne e Derivados de Santa Catarina (Sindicarne), Clever Pirola Ávila, é de que os primeiros embarques ocorram no terceiro trimestre deste ano.

Mercado
O Japão é o maior importador mundial de carne suína in natura, totalizando US$ 5,1 bilhões em 2012, equivalente a 1,2 milhão de toneladas, o que representa um terço das compras mundiais, em valor. No ano passado, o Brasil vendeu o produto para 63 mercados, totalizando US$ 1,5 bilhão (cerca de 580 mil toneladas).

Santa Catarina lidera as exportações. Em 2012, segundo dados da Federação da Indústria (Fiesc), o Estado embarcou 207,8 mil toneladas de carne suína para o exterior, o que representou cerca de US$ 540 milhões em negócios. O presidente da Fiesc, Glauco Côrte, lembra que a carne suína representa 6% do valor total das exportações catarinenses.

Mais informações
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