DIVE participa do projeto Ação Cidadania com ações de prevenção ao tabagismo
A Diretoria de Vigilância Epidemiológica (DIVE) da Secretaria de Estado da Saúde (SES) participa do projeto Ação Cidadania, organizado pelo Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC). Com o objetivo de oferecer diversos serviços e orientações à população, o evento conta com a parceria de entidades públicas e privadas, e será realizado nessa sexta-feira, 12, das 9h às 17h, no Câmpus do IFSC de Florianópolis.
Na ocasião, profissionais da DIVE estarão esclarecendo a população sobre a dependência química e os malefícios à saúde causados pelo cigarro. Também fornecerão informações de locais onde as pessoas podem obter ajuda para se livrar do cigarro.
Em Santa Catarina, 272 municípios aderiram ao Programa de Controle do Tabagismo, do Instituto Nacional do Câncer (INCA). O programa já está em funcionamento em 110 municípios e sendo implantado nos demais. De acordo com a responsável pelo Programa Estadual do Tabagismo da DIVE, Adriana Elias, as pessoas encontram tratamento gratuito nas unidades básicas de saúde dos municípios que já têm o programa.
Tabagismo
Pesquisa Especial sobre Tabagismo (Petab) realizada em 2008, pelo Ministério da Saúde (MS) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que 80% dos fumantes experimentaram o cigarro antes dos 19 anos, e 20% com menos de 15 anos.
“No Brasil, estima-se que a cada ano 200 mil pessoas morrem precocemente devido às doenças causadas pelo tabagismo” observa a gerente de Vigilância de Agravos da DIVE, Gladis Helena da Silva. O tabaco é a segunda droga mais consumida entre os jovens, no mundo e no Brasil. “Isso se deve à facilidade e aos estímulos para obtenção do produto, entre eles o baixo custo, a curiosidade estimulada pela imitação do comportamento do adulto, a promoção e o marketing de produtos derivados do tabaco”, complementa Gladis.
O cigarro é composto por folhas de fumo que contêm mais de 4.500 complexos químicos, muitos dos quais se transformam em outras combinações. Esses complexos incluem arsênico, amônia, sulfito de hidrogênio e cianeto hidrogenado. “Vale ressaltar também o tabagismo passivo. Essa é a terceira maior causa de morte evitável no mundo, subsequente ao tabagismo ativo e ao consumo excessivo de álcool”, alerta a gerente.
Fumantes passivos têm um risco 23% maior de desenvolver doença cardiovascular e 30% a mais de chance de ter câncer de pulmão. Além disso, têm maior propensão à asma, redução da capacidade respiratória, 24% de chances de infarto do miocárdio e maior risco de arteriosclerose.
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Ana Paula Bandeira
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