Comemorado nesta quinta-feira, 28, o Dia Mundial de Combate à Raiva reforça a importância da prevenção contra essa doença que pode ser transmitida de animais para os seres humanos e não tem tratamento.

Neste ano, o tema da Organização Mundial de Saúde Animal é “Todos por um, uma saúde para todos”.

Ela é causada por um vírus que afeta o sistema nervoso central dos mamíferos, incluindo animais rurais, cães, gatos, raposas, macacos, morcegos e seres humanos e pode ser transmitida por animais domésticos, animais de produção e animais silvestres, causando mudança de comportamento, paralisia e por vezes agressividade.

Os sintomas mais comuns nos animais são respiração ofegante, descontrole da coordenação motora e morte em torno de dez dias.

Nos humanos, eles são inespecíficos no início da doença, como mal-estar geral, pequeno aumento da temperatura corporal, falta de apetite. Depois avançam para alterações de sensibilidade, queimação, formigamento, dor no local do ferimento, com posterior quadro de infecção e febre.

Como não há tratamento para a raiva, a prevenção com a vacinação dos animais é fundamental para controlar a doença, assim como a notificação das autoridades sanitárias, como explica o médico veterinário da Cidasc e responsável pela Coordenação Estadual de Controle da Raiva e Vigilância para Encefalopatias Transmissíveis (Ceret) em Santa Catarina, Fábio de Carvalho Ferreira:

SONORA

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