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Dia da Mulher: Desafios e conquistas fazem parte do cotidiano de alunas e servidoras da Udesc

Neste sábado, 8, comemora-se o Dia Internacional da Mulher. A data foi criada em 1910, dentro do movimento socialista, quando as principais reivindicações das mulheres eram direitos trabalhistas e a conquista do voto feminino.

A partir dos anos 60, o fortalecimento do feminismo fez com a data passasse a ser comemorada com mais intensidade, entrando em pauta assuntos como saúde, casamento, sexo e violência doméstica.

E, em 1975, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu oficialmente a data como o Dia Internacional da Mulher.

Nos dias de hoje, as mulheres podem votar em quase todos os países e ocupam cargos de liderança nas organizações. No entanto, temas como remuneração menor do que a dos homens, violência doméstica e pouca participação política ainda suscitam amplas discussões.

Profissão e família
Giovanna Zatar, aluna da segunda fase de Administração do Centro de Ciências da Administração e Socioeconômicas (Esag), acredita que a sensibilidade feminina é uma característica que pode ajudar em alguns aspectos profissionais, mas, “por outro lado, algumas mulheres dão um peso maior às decepções do que os homens, que costumam ser mais práticos”.

Ela nota que a participação das mulheres é cada vez maior no mercado de trabalho, “porém ainda há uma certa discrepância no que diz respeito aos salários, mas a tendência é que as remunerações sejam cada vez mais homogêneas”.

A coordenadora do Vestibular da Udesc, Rosângela de Souza Machado, trabalha há 27 anos na instituição e, de acordo com as suas observação ao longo desses anos, acredita que as mulheres são mais ponderadas do que os homens. “Elas costumam ser mais tranquilas do que eles nos momentos de pressão”, afirma.

Alícia Cupani, chefe do Departamento de Música do Centro de Artes (Ceart), afirma que – desde que teve filhos – aprendeu a ter mais foco e a administrar melhor o seu tempo. “Tenho um menino de 4 e outro de 5 anos. É um desafio conciliar a dedicação à família com o trabalho, mas é possível, desde que a gente queira”, comenta.

Ela procura lidar com uma coisa de cada vez. “Aprendi a ter mais foco e acredito que, para os meus filhos, é preferível ver a mãe realizada, fazendo o que gosta”, conta, explicando que, antes de tudo, procura estar bem consigo mesma, em suas decisões e no seu dia a dia.

Mulheres são maioria entre estudantes da universidade
O reitor da Udesc, Antonio Heronaldo de Sousa, declara que o papel das mulheres na instituição tem sido significativo, especialmente na última década.

“Elas já são maioria nos inscritos para os vestibulares, além de buscarem outras opções de cursos como os já tradicionais. Além disso, é comum as estudantes receberem menções honrosas nas formaturas”, diz.

O reitor também destaca que, entre os docentes da Udesc, 41% são do sexo feminino e, dos 15 mil estudantes da Udesc, 6,8 mil são homens e 8,2 mil, mulheres.

Assessoria de Comunicação da Udesc
Jornalista Celia Penteado
E-mail: celia.penteado@udesc.br
Telefones: (48) 3321-4182/8143