O secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, se reuniu, na Secretaria de Articulação Nacional (SAN), em Brasília, com a presidente da Associação Nacional dos Municípios Sedes de Usinas Hidrelétricas (AMUSUH), Terezinha Sperandio. No encontro, eles trataram do desenvolvimento da aquicultura em águas públicas do Estado e da União, em Santa Catarina.

Foto: Fernanda Rodrigues/ SAN

Conforme Terezinha, o pescado é a principal fonte de proteína animal do mundo, movimentando US$ 136 bilhões em exportações. Em 2013, a produção mundial de pescados foi de 160 milhões de toneladas, sendo a metade proveniente da aquicultura. Em Santa Catarina, apenas para a maricultura, o potencial estimado de produção em lagos de barragens hidrelétricas é de 74 mil toneladas por ano, beneficiando mais de 4 mil pessoas. “São 23 parques aquícolas marinhos demarcados em Santa Catarina”, destacou.

Para tornar possível a atividade, Terezinha solicitou apoio na adequação do licenciamento ambiental e legislação específica para a aquicultura marinha em águas do Estado e da União. A realização de reunião conjunta com Fatma, Epagri e Secretaria de Agricultura será organizada por Acélio. “Iremos viabilizar um Seminário no Estado com envolvimento da comunidade e todos os órgãos e setores relacionados para alavancar esta importante atividade econômica”, finalizou o secretário.

Ao todo, 33 municípios catarinenses são afetados por lagos de usinas hidrelétricas: Abdon Batista, Águas de Chapecó, Alto Bela Vista, Anita Garibaldi, Apiúna, Arabutã, Campo Belo do Sul, Campos Novos, Capão Alto, Capinzal, Caxambu do Sul, Celso Ramos, Cerro Negro, Chapecó, Concórdia, Guatambú, Ibirama, Ipira, Ipuaçu, Itá, Joinville, Lages, Lontras, Paial, Peritiba, Piratuba, Porto União, Rio dos Cedros, São Domingos, São José do Cerrito, Schroeder, Vargem, Zortéa.

Acompanharam a reunião a consultora geral da SAN, Lourdes Martini, e as assessoras especiais, Catarina Buzzi e Cleusa Fritzen.

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