Desassoreamento do Rio Itajaí-Açu: meta de 6 Km até janeiro e avanço na retirada de detritos
A obra de desassoreamento do Rio Itajaí-Açu, fundamental para a prevenção de enchentes no Vale do Itajaí, segue seu andamento com uma meta ajustada devido a desafios climáticos.
A interrupção de 57 dias por conta de chuvas intensas e o nível elevado do rio resultou na revisão do prazo, que agora vai até 10 de janeiro de 2025.
A nova meta é concluir aproximadamente 6 quilômetros do trecho do rio. Para o Alto Vale, estão previstos investimentos aproximadamente de R$250 milhões a partir deste ano, com foco na continuidade da melhoria da infraestrutura e na mitigação de riscos relacionados a desastres naturais.
Com um orçamento de R$16 milhões, o projeto já retirou 100 mil metros cúbicos de lama, areia e detritos, o equivalente a quase 2 mil caminhões de material.
Esse volume removido representa 49% da extensão total de 8,2 quilômetros, justificando o pagamento de quase R$7 milhões ao consórcio responsável.
O material retirado está sendo transportado para áreas específicas, conhecidas como “bota-fora”, previamente definidas pela prefeitura de Rio do Sul e áreas catalogadas pela Defesa Civil.
Um dos pontos de descarte utilizado pela prefeitura fica no bairro Taboão.
Por se tratar de uma obra contratada em caráter emergencial, nem todas as áreas previamente selecionadas foram utilizadas, com outras sendo adicionadas. A prefeitura de Rio do Sul também fez uso do material de melhor qualidade removido do rio.
Essas áreas foram escolhidas no início da obra para garantir o descarte seguro e ambientalmente responsável dos detritos.
O Secretário de Proteção e Defesa Civil, Fabiano de Souza, falou do andamento das obras e das licitações:
SONORA
Além de reduzir o risco de enchentes, o desassoreamento promete melhorar a qualidade de vida e fortalecer a segurança hídrica da região.
A obra é vista como um marco para o Vale do Itajaí e faz parte do plano do Governo de Santa Catarina para mitigar desastres naturais e proteger comunidades vulneráveis.
ERRATA: Uma primeira versão deste texto falava em um número muito superior de carretas por um erro de digitação; a informação correta é 2 mil caminhões, que transportaram os 100 mil metros cúbicos de lama, areia e detritos retirados na dragagem mecânica do Rio Itajaí-Açu.