Dengue: Estado alerta para a necessidade de cuidado com as calhas e caixas d´água em São Miguel do Oeste
Em coletiva realizada nesta terça-feira, 23, na Gerência de Saúde da Agência de Desenvolvimento Regional de São Miguel do Oeste, os dirigentes da Secretaria de Estado da Sáude: a coordenadora das Zoonoses, Suzana Zeccer, e o superintendente de Vigilância em Saúde, Fábio Gaudenzi, alertaram para os cuidados necessários para a erradicação da transmissão da doença no município e na região. Eles pediram cuidado com as calhas e caixas d’água que estão em locais de difícil acesso e que hoje representam um grande risco.
“A gente não pensa mais na erradicação do Aedes Egypti, o que queremos é cortar a transmissão da doença. Buscamos um controle efetivo que é possível, sim”, afirma Suzana. Ela lembra que há 30 anos a saúde pública está fazendo a mesma coisa e não tem dado certo. “É preciso que a gente entenda a dinâmica de cada região e de cada município. E falta entendimento da população de que existe a responsabilidade e ela é de todos nós. É nossa como profissionais e é nossa como população”, complementa.
Conforme Suzana, para Santa Catarina o grande problema está nos pequenos recipientes, pois o Estado produz muito lixo e a responsabilidade é acondicioná-lo corretamente, tanto do lado do poder público, que deve fazer a coleta diariamente, mas também da população para que esse lixo não vá para a rua, para a calçada e para os terrenos baldios. “Há 30 anos que temos a transmissão de Dengue no Brasil e nós fomos um dos últimos Estados a ter a doença. Isso tem que ser valorizado. E agora que aconteceu temos como erradicar a transmissão da doença”, finaliza.
Casos na região
São Miguel do Oeste já possui sete casos autóctones, sendo cinco do Bairro São Sebastião, um do Estrela e um do Agostini e outros três importados também foram confirmados, totalizando 10 casos. Outros 16 estão em investigação. O município já tem 124 focos do mosquito identificados.
Na região, outros seis casos foram confirmados, sendo dois em São José do Cedro (um autóctone e um importado), dois importados em Dionísio Cerqueira e mais dois importados em Descanso. Ainda foram investigados 58 casos (não confirmados) em 2016, sendo 31 em Descanso, 12 em Guaraciaba, um em Princesa, cinco em Palma Sola, três em Guarujá do Sul, dois em Itapiranga, um em Belmonte e três em Mondaí.
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