Dengue em SC: Governo do Estado realiza oficina para analisar cenário pós-epidemia
O ano de 2024 foi marcado pelo maior número de casos de dengue no país e no Estado de Santa Catarina. Até o momento, foram quase 360 mil casos prováveis notificados e 340 óbitos confirmados. Diante disso, a Secretaria de Estado da Saúde(SES), por meio da Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC), realiza a segunda Oficina de Avaliação das Ações Pós-Evento Epidêmico das Arboviroses nesta terça e quarta-feira, 1 e 2, em Florianópolis.
O objetivo do encontro é analisar o cenário epidemiológico e as ações realizadas, para revisão do Plano de Contingência para o enfrentamento das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti: dengue, chikungunya e Zika. A oficina é em parceria com o Ministério da Saúde.
“A SES realizou diversas ações ao longo do ano para o enfrentamento da transmissão da dengue no estado. Mas o trabalho permanece com as intensificações das atividades. Iniciamos um processo de reuniões regionalizadas para discussão local na última semana. Estamos também ampliando as ações de comunicação sobre as medidas de prevenção e buscando estratégias para apoiar os municípios no manejo dos casos suspeitos. Tratar a doença de maneira mais eficaz e adequada evita também sobrecarregar as unidades de saúde”, ressalta Diogo Demarchi Silva, secretário de Estado da Saúde.
As arboviroses representam um desafio crescente para a sociedade, causando impactos significativos na saúde das pessoas e na qualidade de vida dos catarinenses. Pensando neste aspecto, a oficina trabalha com seis eixos, como: gestão, vigilância em saúde, controle vetorial, assistência do paciente, laboratório e comunicação. Em cada um dos temas, estão sendo discutidas as ações realizadas nos últimos anos, identificando potencialidades e necessidades de melhorias.
Para o diretor da DIVE/SC, João Augusto Brancher Fuck, a oficina é mais uma oportunidade de troca de conhecimento que possibilita entender a complexidade da vigilância e controle das arboviroses, assim como a necessidade de uma ação integrada entre todos os eixos. “Essa atividade já foi realizada em 2023, o que permitiu uma integração das diversas áreas da saúde. Também permite uma análise crítica de tudo o que foi realizado. Foi a partir desta Oficina que a SES revisou seu Plano de Contingência, utilizado nesta temporada. Assim, aproveitamos esse momento na redução do número de casos, para dar sequência no planejamento e articulação de ações para as próximas semanas, que indicam um aumento no número de casos “, finalizou.
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Daniela Melo
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