A Defesa Civil de Santa Catarina mantém o estado de alerta em todo o Estado. A comunidade precisa manter a atenção, pois ainda há previsão da passagem do ciclone extratropical, fenômeno que pode afetar todas as regiões.

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Conforme o gerente regional da Defesa Civil, Rosinei da Silveira, o fenômeno meteorológico terá seu pico de ação na madrugada deste sábado. “É fato que  o ciclone vai acontecer, porém os efeitos mais notáveis serão no aumento das ondas do mar, chegando a mais de 3 metros de altura. Fortes ventos também serão consequência do fenômeno”, informa. “Nenhum tipo de navegação é recomendado”, completa.

Silveira explica que nas últimas 120 horas, a região Sul teve picos de chuva de 45 a 93 milímetros, sendo Urussanga e Laguna as cidades que receberam os maiores índices de chuva. Criciúma obteve uma variação de 46 milímetros E no Balneário Rincão, já foi verificado índices de alagamento.

“Em algumas regiões pode chegar até 160 milímetros de chuva, o que é bastante. A situação pode ficar pior, pois indícios mostram que outras áreas podem ultrapassar os 300 milímetros”, ressalta. “Para se ter uma ideia, triplicou a quantidade de chuva que, geralmente, ocorre no mês de junho”, complementa.

Precauções

A função da Defesa Civil regional é alertar a Defesa Civil dos municípios e também a população sobre os casos de fenômenos meteorológicos. Por isso, o gerente Rosinei da Silveira ainda solicita cuidado maior por parte dos moradores, principalmente os que residem em região litorânea, próximo às praias e áreas próximas aos rios.

O que são ciclones extratropicais

É um fenômeno que pode causar grandes estragos por onde passam. Diferente dos tornados, o ciclone pode originar-se tanto da terra quanto do mar, e seus efeitos nem sempre são catastróficos.

Os ciclones extratropicais podem surgir em alguns casos com grandes chuvas e fortes ventos. O surgimento destes ciclones se dá devido à junção de frentes quentes com as frentes frias que afetam a pressão atmosférica, que quando as duas frentes se encontram geram ventos meridionais (Sul e Sudoeste).

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Ioton Anselmo Pereira Neto – Texto e foto: Diego Colombo
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