Através da Coordenadoria Regional da Grande Florianópolis (Coredec), a Defesa Civil de Santa Catarina participa de um projeto inédito em Santa Catarina e que busca a conscientização dos jovens sobre os riscos da proliferação do mosquito Aedes aegypti e as doenças relacionadas à picada do inseto.

De acordo com o coordenador da Coredec, Ricardo Angelo Volpato, o trabalho vai envolver diretamente as crianças de unidades de ensino da Capital catarinense. “São as crianças que vão ajudar a mudar esse cenário de preocupação”, destacou.

Além de dengue, zika, chikungunya e até a febre amarela, que podem ser transmitidos pelo vetor, os pequenos vão tirar dúvidas sobre doenças de pele, insolação e desidratação.  Hoje, crianças fazem parte do grupo que mais sente os efeitos dessas perturbações no organismo.

O verão traz consigo, além de problemas de saúde pública, vulnerabilidade com os riscos de descargas elétricas, tempestades, chuvas de verão, vendavais e até possíveis deslizamentos.

Por isso, a Prefeitura de Florianópolis, através da Secretaria de Educação, Defesa Civil e Vigilância Sanitária, juntamente com a Secretaria de Estado da Defesa Civil, inicia diversas ações educativas. Serão promovidas palestras e oficinas que devem esclarecer como evitar e agir frente a esses riscos.

Segundo o professor Charles Schnorr, coordenador de Prevenção da Secretaria Municipal de Educação, as ações irão construir conceitos preventivos através de conversas lúdicas e descontraídas, onde educadores e agentes de Defesa Civil e Vigilância em Saúde irão interagir com a criançada e os pais sobre essas temáticas tão presentes no verão.

A parceria entre as secretarias municipais e Defesa Civil é um passo importante para integralizar os conceitos de prevenção. Para a agente de Defesa Civil de Florianópolis, educadora Lucia Faraco, esse é o momento de unirmos forças e esclarecer não apenas as crianças, mas todas as pessoas nas comunidades envolvidas no projeto.

Dicas:

– É indispensável para a pele sintetizar a vitamina D presente em alguns alimentos, mas deve ser recebida com muito cuidado e consciência. Essas vantagens só ocorrem se os raios solares forem aproveitados em horário apropriado, ou seja, até às 10h e a partir das 16h. E o mais importante: com a proteção necessária (bonés, protetores e muita hidratação).

– Exposição excessiva ao sol leva a alterações cutâneas e pode reduzir a hidratação natural da pele, que contém 70% de água em sua composição. A ação do sol na pele é lenta e cumulativa e a maior parte da radiação acumulada ocorre nos primeiros 20 anos de vida, o que reforça os objetivos preventivos de nosso projeto, pois em excesso, o sol pode trazer envelhecimento precoce, manchas, perda de elasticidade da pele, lesões pré-cancerosas e câncer de pele. Pode-se reduzir em 85% as chances de se desenvolver esse tipo de câncer ao se proteger a pele desde a infância.

– Hidratar-se antes, durante e após as atividades físicas, preferencialmente com água. Quando a atividade física se prolonga por mais de uma hora e ocorre perda substancial de líquido, a recomendação é que a pessoa faça reposição de água e também dos sais minerais perdidos. Além do consumo de frutas bem lavadas, recomenda-se suco de laranja e de abacaxi e água de coco.

O projeto tem duração de aproximadamente uma hora e irá iniciar nesta quinta-feira, 14, às 8h30, na Creche Julia Maria Rodrigues (Jardim Atlântico) e, na sequência, às 10h, na Creche Almirante Lucas Alexandre Boiteux (Centro). Na quarta-feira, 20 de janeiro, o projeto estará nas unidades do Leste da Ilha: NEI Colônia Z11 (Barra da Lagoa) e NEI Vinculado Costa da Lagoa (Costa da Lagoa). A ideia é que todas as unidades de verão sejam atendidas. Após as férias, o projeto retorna com o já conhecido Defesa Civil na Escola.

Informações adicionais para a imprensa
Paulo Cesar Santos
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