A prática de exercícios físicos é reconhecida há algum tempo como um tratamento com bons resultados na reabilitação de pessoas com doenças do coração e hipertensas. Mas pesquisas recentes mostram que dançar pode ser ainda mais eficiente que exercícios mais convencionais. Um estudo da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) aponta outra vantagem da dança nesses casos: ela melhora até a função sexual dos pacientes em reabilitação.

O estudo resultou na dissertação de mestrado de Ana Inês Gonzáles “Coronariopatas e hipertensos praticantes de dança de salão apresentam melhor função sexual e aptidão física que participares de programas de reabilitação e sedentários”, do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano (mestrado e doutorado) da Udesc.

Orientada pelo professor doutor Tales de Carvalho, a dissertação será defendida perante a banca examinadora do mestrado nesta quarta-feira, 4, às 8h, na sala 4 do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (Cefid), unidade da Udesc em Coqueiros, bairro da região continental de Florianópolis.

Leia o resumo da dissertação

A pesquisa avaliou 102 pacientes de ambos os sexos, comparando três grupos: praticantes de dança de salão, participantes de um programa de reabilitação convencional e sedentários. A conclusão da pesquisa é de que homens e mulheres com doenças coronárias e hipertensos praticantes de dança de salão têm menor risco de disfunção erétil e sexual, em comparação aqueles submetidos a exercícios convencionais e sedentário.

Assessoria de Comunicação da Udesc Cefid
Jornalista Carlito Costa
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