Um novo Corpo Voluntário de Emergência (CVE) foi formado em Chapecó para habilitar a comunidade aeroportuária a prestar os primeiros socorros em caso de acidente com aeronaves. A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) recomenda que os aeródromos realizem cursos, treinamentos e capacitações dessa natureza estendidos aos moradores. O objetivo é formar uma rede de apoio ao Corpo de Bombeiros e demais órgãos de segurança pública no caso de uma emergência.

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A Secretaria de Estado da Infraestrutura e a prefeitura de Chapecó, através da administração do Aeroporto Serafim Enoss Bertaso, promoveram esta semana o curso para aproximadamente 70 pessoas, em parceria com o Corpo de Bombeiros Militar e a Força Aérea Brasileira. O trabalho também contou com o apoio da Guarda Municipal, Samu, Hospital Regional do Oeste, Hospital da Unimed, Polícias Civil, Militar e Federal.

Desde segunda-feira, 11, os alunos participaram de aulas teóricas e práticas envolvendo conteúdos de Legislação do Serviço Aeronáutico, primeiros socorros e combate a incêndios. A capacitação foi dirigida a funcionários do aeroporto, moradores próximos, guardas municipais e profissionais de unidades hospitalares e órgãos de atendimento de urgência e emergência. A formatura foi realizada nesta sexta-feira, 15, no auditório da prefeitura de Chapecó.

Simulação

Uma das atividades do curso foi uma simulação que envolveu diretamente cerca de 100 pessoas e aconteceu na quinta-feira, 14, na área de treinamento próxima ao aeroporto de Chapecó. O Corpo de Bombeiros coordenou os trabalhos. A turma de alunos, que participou com 26 horas de curso, atuou no socorro às vítimas voluntárias. Eles foram divididos em grupos e cada um recebeu uma atribuição.

Os voluntários colaboraram como passageiros e integrantes da tripulação da aeronave envolvida em um suposto acidente. A preparação das vítimas foi realizada no hangar da Polícia Civil de Fronteira. “Maquiagens especializadas para esse tipo de simulação foram feitas para causar um efeito de aproximação do cenário com um caso real de acidente envolvendo uma aeronave”, enfatizou o administrador do aeroporto, Eglon Buraseska.

A simulação durou cerca de 50 minutos entre a queda fictícia de uma aeronave, a explosão, o combate às chamas, os primeiros socorros, imobilização e o deslocamento das vítimas para as unidades hospitalares. Segundo Eglon, os integrantes do curso, que agora estão habilitados para fazer parte do Corpo Voluntário de Emergência do aeroporto, receberão uma carteirinha de CVE, um boton e um certificado.

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