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Reunião discute criação de consórcio de produtores de hortifrutigranjeiros orgânicos no Alto Vale do Itajaí

Engenheiros, técnicos, produtores e representantes de entidades civis e governamentais reuniram-se nesta sexta-feira, 14, na ADR de Rio do Sul, para dar os primeiros passos para a criação de um consórcio de produtores de hortifrutigranjeiros orgânicos no Alto Vale do Itajaí. O coordenador de Inovação da Sumá, Alexandre Lerípio, e a engenheira Daiana Lerípio, coordenadora operacional da entidade, dispõem-se a organizar a produção e o mercado para o consórcio, de modo a se criar condições de negócios com impacto social, melhorando a renda de produtores e aumentando a satisfação de consumidores de produtos com qualidade certificada.

Segundo Alexandre, falta conexão entre produtor e consumidor frente a um grande potencial mercadológico. Muitos produtores assumem riscos com relação ao mercado, sem garantia de preço. Com ordenamento da produção, auxiliando os agricultores a produzir mais e melhor, ficará fácil colocar a produção no mercado. A integração entre produtor e mercado tem impacto social. O produtor deverá planejar a produção através de plataforma online, com aplicativos para produtores, técnicos e compradores.

Tais informações estarão disponíveis aos conectados, encurtando a distância entre produção e mercado – composto por programas como Fome Zero, Merenda Escolar, redes de restaurantes, entre outros. Haverá também um portal na internet com ofertas de produção. O que se pretende é desintermediar a produção, dando mais ganho aos produtores e maior satisfação aos consumidores. Segundo os produtores, há dificuldades enormes em achar quem lhes pague satisfatoriamente a produção. Por sua vez, os comerciantes dizem não encontrarem produtores confiáveis quanto à qualidade e pontualidade nas entregas.

As condições mínimas para se produzir bem é o DAP – de pessoa física ou jurídica, CPF ou CNPJ, projeto de venda e CAR. Agricultores certificados como orgânicos têm adicional de até 30% nos preços dos produtos. No Alto Vale do Itajaí, há 50 mil produtores rurais familiares e, portanto, há muito o que se fazer. O secretário executivo Ítalo Goral, da ADR de Rio do Sul, incentivador do projeto, vê como uma iniciativa bem sucedida pois conta-se com parcerias, como a Obra Kolping, em Rio do Sul, que cede ao projeto um hectare para as primeiras ações visando criar o consórcio regional de produtores de hortifrutigranjeiros orgânicos.

O secretário adianta que para que o consórcio venha de fato a existir, é necessário galpão para comercialização dos produtos, preferencialmente junto à rodovia BR-470, por questões de logística; também será necessário capacitar os produtores com equipe técnica adequada que oriente, inicialmente, as primeiras 28 famílias produtoras inscritas no projeto. A referida reunião também serviu para programar e planejar as ações e o desenvolvimento do consórcio, cujos agricultores participantes contarão com mudas, insumos básicos de produção, proteção com estufas, noções de irrigação e nutrição.

Uma das finalidades é gerar renda aos produtores rurais inclusos no projeto de modo a evitar o êxodo rural e desenvolver novas técnicas de produção, mais em conformidade com as exigências atuais do mercado, por mais saúde e com nenhuma química no processo produtivo de hortifrutigranjeiros. Outros parceiros são as secretarias de Agricultura dos municípios do Alto Vale do Itajaí, Epagri, Sebrae, associações empresariais, como a Acirs, de Rio do Sul, sob supervisão da ADR de Rio do Sul. 

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