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Convênio para ressocialização de detentos com iniciativa em Joinville pode ser implantado na Regional de Itajaí

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Apenados da Penitenciária Industrial Jucemar Cesconetto, em Joinville, estão inseridos em projetos sociais, profissionais e de educação. É o caso do convênio com empresas e órgãos públicos que permite utilizar a mão de obra dos reeducandos: a cada três dias de trabalho, um de redução na pena. O modelo está sendo estudado e deverá ser implantado no Complexo Penitenciário da Canhanduba, em Itajaí.

Nesta terça-feira, 12, a secretária executiva da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Joinville, Simone Schramm, recebeu o secretário executivo da Agência de Desenvolvimento Regional de Itajaí, Aquiles Costa, juntamente com a equipe técnica do órgão. “Viemos conhecer como é o convênio adotado e de que forma vamos implantar. Entendemos que é bom para os apenados, para a sociedade e para o poder público”, disse o gestor.

A secretária executiva explicou como foi construído o convênio com a Regional e com o setor privado. “Nós fizemos o convênio depois de estudar e avaliar todos os aspectos jurídicos. Pudemos utilizar a mão de obra em escolas, na manutenção de rodovias com a roçada e na própria melhoria do Presídio Regional de Joinville e hoje o Município mantém uma parceria com a unidade”.

Dos 670 detentos da Penitenciária Industrial de Joinville, 268 do regime semiaberto fazem parte do convênio de ressocialização. “Em Itajaí, será preciso um estudo do perfil psicológico e psiquiátrico porque nem todos podem participar” explicou o diretor da unidade prisional de Joinville, Richard Harrison Chagas dos Santos. O diretor destacou a redução de pessoas que voltam a praticar o crime. “Os índices de ressocialização são elevados, temos menos 25% que voltam ao crime”.

Inaugurada em 2005 pelo Governo do Estado, a Penitenciária Industrial de Joinville é administrada em um sistema de cogestão. Desde 2009 os apenados prestam serviço para contribuir com a ressocialização, reduzir a pena e auxiliar na renda das famílias além de estudarem e terem a oportunidade de trabalhar nas unidades fabris instaladas dentro da unidade.

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