Como Santa Catarina reforçou a segurança contra incêndios após a tragédia da Boate Kiss há 11 anos
Há exatos 11 anos o incêndio da Boate Kiss deixou 242 mortos na cidade de Santa Maria, no Rio Grande do Sul.
A causa das chamas foi o uso de artifícios pirotécnicos em um ambiente fechado, atingindo a espuma utilizada como revestimento acústico do local.
Segundo a perícia apontou, a espuma ao queimar liberou Cianeto, um gás tóxico, que envenenou as pessoas e deixou mais de 600 feridas.
Além do incêndio, também se somam outras irregularidades, como falta de saídas de emergência, sistemas preventivos e superlotação, além de alvarás vencidos.
Por conta disso, as atividades de segurança contra incêndio dos Corpos de Bombeiros Militar foram reforçadas em todo o país.
Em Santa Catarina, já existiam normas e procedimentos de segurança contra incêndio, porém, logo após a tragédia, foi estabelecido o poder de fiscalização do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina.
Na área de Segurança Contra Incêndio, o CBMSC atende todos os municípios catarinenses, fiscalizando 100% do território. Em 2023, foram emitidos, em todo o estado, 304.259 atestados de funcionamento, 21.416 atestados de habite-se e foram realizadas 33.735 aprovações de projeto preventivo contra incêndio.
Nesta semana, o governador Jorginho Mello e o comandante-geral do CBMSC, coronel Fabiano de Souza, assinaram um decreto que prevê as novas formas de condução do serviço de segurança contra incêndio na corporação.
O intuito deste novo formato é desburocratizar e agilizar os processos, mantendo o compromisso com a segurança e prevenção, que são os focos da instituição, como destaca o diretor de segurança contra incêndio CBMSC, tenente coronel Willyan Fazzioni/;
SONORA
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