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Comitê Regional de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal se reúne em São Miguel do Oeste

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Os membros dos hospitais e secretarias municipais de Saúde da região das Gerências Regionais de Saúde de São Miguel do Oeste, Itapiranga, Dionísio Cerqueira e Maravilha, participaram nesta sexta-feira, 11, do encontro mensal do Comitê Regional de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal do Extremo Oeste. A reunião foi realizada no auditório da Associação dos Municípios do Extremo Oeste de São Miguel do Oeste (Ameosc).

 

 

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Conforme a gerente de Saúde de São Miguel do Oeste, Paula Corrêa, o comitê tem a incumbência de analisar e sistematizar as informações resultantes da investigação epidemiológica dos óbitos materno, infantil e fetal realizada nos municípios. “Isto é feito com a finalidade educativa de aprimorar a qualidade das informações e o acompanhamento de políticas públicas nos municípios do contexto regional”, afirma.

Será possível apontar estratégias para evitar novas mortes de crianças menores de um ano de idade e também das gestantes com a atuação efetiva dos comitês na prevenção dos óbitos nos serviços de saúde desde a atenção básica até a média e alta complexidade. “Atualmente, estamos em processo de instalação da Rede Cegonha na nossa região, assim como em todo Estado, e os debates e discussões do Comitê sobre situações estratégicas auxiliam no andamento deste processo”, complementa a gerente Paula.

Sobre os Comitês

O Comitê Estadual de Prevenção dos Óbitos Materno, Infantil e Fetal (Cepomif) foi criado em março de 2014. O órgão surgiu com a finalidade de propor medidas de prevenção e controle das mortalidades materna, infantil e fetal. Além do comitê estadual, estão sendo estruturados 16 Comitês Regionais de Prevenção do Óbito, Materno, Infantil e Fetal, um em cada região de Saúde de Santa Catarina. Os comitês estaduais e regionais foram instituídos pela Secretaria de Estado da Saúde, através da Portaria nº 785, de 13/11/2013.

Taxa de mortalidade por região em Santa Catarina

Santa Catarina tem a menor taxa de mortalidade infantil do Brasil, conforme dados do IBGE. Para cada mil crianças nascidas vivas, 9,2 menores de um ano morrem, enquanto a média nacional é de 16,7 óbitos. De acordo com dados preliminares do Sistema de Informações sobre Mortalidade da Secretaria de Estado da Saúde (SIM/SES-SC), a taxa de mortalidade infantil apresentou uma queda de 18% em cinco anos em Santa Catarina. A região com o menor índice de mortalidade em 2013 foi a Grande Florianópolis, com 8,59 por mil nascidos vivos. A região onde a situação é mais preocupante é a Serra Catarinense, onde há 17 mortes por mil nascidos vivos.

O número de óbitos maternos é ainda menor. O Extremo Oeste está entre as oito regiões do Estado que não registraram sequer um óbito materno de um total de 16 regiões de Saúde nas quais SC está dividida. Em 2013, a região Nordeste contabilizou cinco mortes – foi o maior número do Estado. São raras as mortes de mães e crianças e, quando acontecem, são, na maioria, por causas evitáveis.

            

Informações adicionais para a imprensa:
Gisele Vizzotto
Secretaria de Estado de Des Reg São Miguel do Oeste 
E-mail: imprensa@sge.sdr.sc.gov.br
Telefone: (49) 3631-2927