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Comissão de Saúde participa de reunião no Hospital Regional do Alto Vale para discutir a habilitação do Centro Oncológico

Nesta segunda-feira, 24, o secretário executivo regional de Rio do Sul, Ítalo Goral, com uma comissão da Secretaria de Estado da Saúde, visitou o Hospital Regional Alto Vale, em Rio do Sul, onde esteve reunido com a diretoria da Fundação de Saúde do Alto Vale do Itajaí (Fusavi), mantenedora do hospital, e representantes dos poderes públicos federais, estaduais e municipais, para decidir sobre a habilitação do Centro Oncológico da entidade.

Entre as decisões tomadas, está a verificação de pendências da Fusavi, a obtenção de alvará de funcionamento para o futuro Centro Oncológico, a concentração de esforços para a realização de vistoria, a obtenção de recursos para o funcionamento do Centro, e só então, a realização de auditoria, que sinalizará para a habilitação do Centro. O hospital já é referência em terapia oncológica desde 2014, e núcleo de cirurgias e internações.  Atualmente realiza 450 procedimentos e 52 cirurgias oncológicas por mês.  Em funcionamento, prevê-se que o centro fará 650 cirurgias e 1.800 atendimentos anuais. Grace Berenhauser, técnica que cuida da habilitação de hospitais, informou que há uma série de documentos e procedimentos para tal, e é preciso realizar um levantamento de custos do centro a ser habilitado.

Giovani Nascimento, da administração do hospital, ponderou que as dificuldades da entidade são quanto à certeza de recebimento futuro de recursos que possam garantir o funcionamento do Centro Oncológico. Adriano Ribeiro, superintendente de Planejamento e Gestão do Sistema Único de Saúde, sugeriu a busca de tais recursos também junto à Associação dos Municípios do Alto Vale do Itajai (Amavi). O secretário executivo, Ítalo Goral, fez incluir no plano de ação a busca por parcerias em Brasília, Florianópolis e Alto Vale do Itajaí, para que se pactue a manutenção do Centro Oncológico que é almejado há décadas pela populaçã. Ítalo lembrou que recursos do Fundam poderão ser utilizados, o que depende da decisão dos prefeitos municipais.

Paulo Cunha, médico no hospital e vice-prefeito de Rio do Sul, disse que o hospital já tem equipe técnica, equipamentos e locais adequados, faltando somente os recursos. Nardelle Junkes, gerente de Planejamento da Secrataria de Estado da Saúde, ao final, falou que o centro oncológico em Rio do Sul é estratégico para Santa Catarina, e é preciso acompanhar os trâmites em Brasília, pois a espera pela a habilitação poderá chegar a um ano. O gerente regional de Saúde, Everson  Pedrozo, irá cuidar do agendamento das etapas: obtenção de alvará, vistoria, funcionamento inicial e habilitação.

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