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Começou o vazio sanitário do maracujazeiro em Santa Catarina

Santa Catarina está, mais uma vez, mobilizada para proteger os pomares de maracujá-azedo do vírus do endurecimento do fruto.
O vazio sanitário já está em vigor e os produtores devem eliminar todas as plantas de acordo com o calendário definido pela Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc).

Henrique Belmonte Petry, pesquisador da Estação Experimental da Epagri em Urussanga, explica que a doença é disseminada por pulgões e faz com que o pomar produza frutos mais duros, deformados, sem brilho e com menos polpa.

Segundo ele, a transmissão é muito rápida. Por isso, para controlar a proliferação do vírus, os pomares são eliminados todos os anos, atendendo ao vazio sanitário.

O vazio sanitário do maracujá foi estabelecido em Santa Catarina em 2020 por uma portaria da Secretaria de Estado da Agricultura. Em 2023, ele está em vigor de 1º de julho a 29 de agosto, com períodos específicos para cada região produtora.

Durante o período determinado para cada município, é proibido cultivar ou implantar pomar de maracujá-azedo, manter ou permitir, em campo, a presença de plantas vivas em qualquer fase de desenvolvimento.

A medida vale tanto para pomares comerciais quanto para cultivos caseiros ou urbanos. O cultivo de mudas pode ser mantido nesse período, desde que atenda aos critérios estabelecidos pela Cidasc.

Os produtores que descumprirem as regras do vazio sanitário estão sujeitos a penalizações.
Para conferir os períodos só acessar o site https://www.epagri.sc.gov.br/

Repórter: Kenia Casagrande