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Combate à violência contra a mulher ganha espaço no próximo sábado

Evento “Mulher Viver Sem Violência” é organizado pelas Secretarias de Desenvolvimento Regional de Criciúma e Araranguá e pretende reunir 2 mil mulheres.

Dezesseis dias de ativismo pelo fim da violência contra as mulheres. É dentro desta campanha que está inserido o evento “Mulher Viver Sem Violência”, que ocorre no próximo sábado, 29, às 8h30min no CTG Pedro Raimundo. O encontro pretende reunir 2 mil mulheres, e está sendo organizado pelo Governo do Estado, por meio das Secretarias de Desenvolvimento Regional de Criciúma e Araranguá e ainda a Coordenadoria Estadual da Mulher e o Tribunal de Justiça de Santa Catarina.

 

De acordo com a coordenadora Estadual da Mulher, Jane Guizzo Schmidt, esta campanha trata, de forma abrangente, do combate a todos os tipos de violência que a mulher pode sofrer: física, patrimonial, financeira, moral, sexual ou psicológica. “Cinco regiões de Santa Catarina estão entre as cem mais violentas do Brasil, e Criciúma é uma delas. Por isso que articulamos este evento, para que nestes principais pontos, o combate seja fortalecido”, afirma.

A ideia central é utilizar o “Mulher Viver Sem Violência” como ponto de partida para a criação de uma rede efetiva de atendimento à mulher. “Não é um alerta que deva ser feito só neste encontro, e sim como início de uma campanha duradoura. A Lei Maria da Penha ainda não tem o resultado esperado porque as medidas não são tomadas em conjunto. A mulher tem que entender que a iniciativa da denúncia tem que partir dela, e que depois há quem ofereça suporte a ela. É para isso que queremos reuni-las no próximo sábado”, explica Jane.

A funcionária pública Débora Amboni Borba irá participar, e ressalta a importância que este evento trará para a sociedade. “Será uma oportunidade de conhecer mais sobre as formas de combate à violência doméstica, para que haja um maior engajamento da mulher. Com o conhecimento que todas receberão neste encontro, terão também conhecimento para ajudar outras mulheres que passem por essa situação”, argumenta.

Texto: Francine Ferreira