O governador Raimundo Colombo acompanhado do ministro das cidades, Gilberto Kassab, e do presidente da Fecam e prefeito de Chapecó, José Cláudio Caramori, participou da abertura oficial da 13º Congresso Catarinense de Municípios, no CentroSul, em Florianópolis. O evento vai até sexta-feira, 20, paralelamente com a Exposição de Produtos e Serviços para os Municípios (ExpoFecam).

Foto: Julio Cavalheiro / Secom

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Em seu discurso, Colombo demonstrou interesse em fazer a segunda edição do Fundo de Apoio aos Municípios (Fundam) ainda este ano. “Vamos reforçar a parceria com todas as prefeituras e executar 100% do Fundam e no segundo semestre deste ano realizar a segunda edição do programa que ajudou muito os municípios catarinenses”.

Colombo destacou ainda a importância das manifestações em todo o Brasil, que ocorreram no último dia 15. “Eu nunca tinha visto uma manifestação organizada, educada e humana como as que aconteceram no domingo. Na minha cidade, as pessoas não queriam pisar na grama da praça, o que demonstrou um ato de educação. A sociedade está mostrando que esse modelo se esgotou e está procurando qualificar o debate com a sua presença nas ruas. Acho que temos a oportunidade de evoluir e para isso temos que fazer um grande pacto político”.

O congresso tem como tema central “A Agenda de Revisão Constitucional do Sistema Federativo” e pretende reunir cerca de 1,5 mil participantes, entre prefeitos, vice-prefeitos, vereadores, secretários municipais, executivos das associações de municípios, agentes políticos estaduais e federais, diretores, dirigentes de instituições públicas e privadas, empresários e expositores.

Um dos objetivos do evento é discutir a queda nas receitas municipais. “Esse é o maior evento municipalista de Santa Catarina. Pretende buscar mais recursos para os municípios, para atender as demandas sociais e a responsabilidade final que é do prefeito”, comentou José Cláudio Caramori.

Kassab afirmou que as reformas são importantes e positivas para o país e garantiu apoio de acordo com as medidas que vão ser adotadas, para ter mais rápida a conclusão do ajuste econômico. “Hoje temos no Brasil uma situação preocupante, onde diversas responsabilidades foram transferidas aos municípios, porém não foram acompanhadas as verbas necessárias para o desempenho dessas necessidades. Enquanto não tivermos um novo pacto federativo no Brasil, os municípios e estados terão grande dificuldade para cumprir com suas responsabilidades”.

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