Cinco Municípios da Regional de Araranguá receberão Programa Viver sem Violência voltado às mulheres rurais
Foto: Leneza Della Krás/ ADR Araranguá
A Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, por meio da gerência de planejamento regional e apoio a políticas públicas, promoveu na manhã desta segunda-feira, 18, no auditório da ADR, uma reunião preparatória para a vinda à região do Extremo-Sul da unidade móvel do Programa Viver Sem Violência/ Mulheres e Cidadania.
A reunião de trabalho foi coordenada pela gerente de planejamento regional e apoio a políticas públicas da ADR, Dione Helena Ramos Cesa, com a presença da coordenadora estadual da Mulher da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habilitação, Aretusa Larroyd, que apresentou o programa aos convidados.
Participaram do encontro representantes de diversos setores dos municípios da região que estarão envolvidos na ação entre os dias 6 a 11 de novembro, entre eles Araranguá, Balneário Arroio do Silva, Balneário Gaivota, Maracajá e Sombrio (que segundo dados do IBGE de 2015, foram os que mais tiveram casos de violência contra a mulher).
A coordenadora estadual da Mulher da SST, Aretusa Larroyd, explica que o programa está ligado ao enfrentamento da violência contra a mulher que vive no campo. “O ônibus lilás, arrojado e adaptado, é na verdade um escritório itinerante, que chega nos locais distantes dos centros urbanos, oportunizando atendimento individualizado a estas mulheres da área rural”.
Para a gerente de planejamento regional e apoio a políticas públicas, Dione Helena Ramos Cesa, esta será uma importante ação, por meio da parceria entre governos Federal, Estadual e Municipal, que envolverá profissionais de diversos setores, como setor social, de saúde, área jurídica, entre outras, além de parceiros como Polícia Civil, Sindicato Rural e Epagri, com intuito de levar conhecimento e informação nos 6 dias em que percorrerá a Região.
Aretusa Larroyd destacou a preocupação com o crescente número de feminicídio (homicídios decorrentes de violência doméstica) no Estado, e salientou que o Programa permanente leva, por exemplo, conhecimento sobre a Lei nº 11.340, denominada Lei Maria da Penha. “O programa é um divisor de águas. Ele traz a oportunidade de acolhida, e não de julgamento”, concluiu a coordenadora Estadual da Mulher.
Os serviços que serão oferecidos e os locais onde a unidade móvel estará estacionada serão definidos nos próximos dias pela comissão organizadora dos municípios.
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