Cigarrinha-do-milho: infecções com os dois vírus continuam frequentes na 14ª semana de monitoramento
O monitoramento da cigarrinha-do-milho em Santa Catarina chega à 14ª semana na safra 2024/25 registrando detecção frequente dos vírus rayado-fino e do mosaico estriado, desde o início das avaliações.
O fitoplasma do enfezamento vermelho é outro patógeno que vem sendo encontrado com frequência nos insetos capturados.
O espiroplasma do enfezamento pálido não apareceu na 14ª semana de monitoramento.
Já que as lavouras estão predominantemente nos estágios vegetativos, a recomendação aos produtores é o manejo químico da cigarrinha, também considerando outras pragas que podem incidir na lavoura, como percevejos.
A pesquisadora da Epagri, Maria Cristina Canale Rappussi Da Silva, fala sobre os informes e o diagnóstico de infectividade:
SONORA
O ataque de cigarrinhas infectadas com os patógenos dos enfezamentos pode comprometer substancialmente a produção de lavouras de milho. Para acompanhar a situação, foi criado no começo de 2021 o programa Monitora Milho SC.
É uma iniciativa do Comitê de Ação contra Cigarrinha-do-milho e Patógenos Associados, composto pela Epagri, Udesc, Cidasc, Ocesc, Fetaesc, Faesc, CropLife Brasil e Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária.