Cidasc orienta sobre a restrição do uso do inseticida que traz riscos para insetos polinizadores
A Cidasc emitiu uma Nota Técnica sobre a restrição do uso agrícola do inseticida tiametoxam, após uma reavaliação ambiental iniciada em 2012, pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
A decisão proíbe a pulverização aérea e terrestre não dirigida do defensivo agrícola devido ao risco de causar danos às abelhas e outros insetos polinizadores.
O documento é voltado para responsáveis técnicos, emissores de receituários agronômicos, comerciantes e produtores rurais catarinenses e está no site cidasc.sc.gov.br.
Os produtores que adquiriram os produtos até o dia 22 de fevereiro desta ano ainda podem usar o defensivo seguindo a recomendação prescrita na receita agronômica apresentada na compra, até o esgotamento do produto.
A medida mantém a permissão de uso localizado no solo para culturas específicas, como abobrinha, café, cana-de-açúcar, melão, melancia, pepino, algodão, amendoim, arroz, cevada, feijão, girassol, milho, soja, sorgo, trigo e tomate, este último permitido na bandeja de mudas e esguicho.
Entretanto, diversas culturas foram excluídas do uso do tiametoxam, incluindo batata, cebola, citros, eucalipto, pastagens e uva, devido aos riscos ambientais identificados durante a reavaliação, que durou mais de 10 anos.
A presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos, explica as mudanças:
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