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Cidasc orienta população sobre contato com mamíferos marinhos debilitados

A Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) orienta a população catarinense para evitar o contato direto com animais marinhos, especialmente os pinípedes (lobos e leões marinhos), que aparecem na costa, e que podem estar contaminados pela Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), também conhecida como gripe aviária, que é uma doença viral que afeta principalmente as aves, especialmente as aves aquáticas. No entanto, essa doença foi transmitida para mamíferos marinhos, ocasionando mortes nestas espécies de animais. 

As principais orientações são:

  • Não se aproximar, alimentar ou tocar em animais silvestres;
  • Caso encontre animais aparentemente feridos ou doentes, NÃO se aproximar nem tentar levantá-los e socorrê-los, eles são animais selvagens e podem atacar. Comunicar os órgãos ambientais competentes para o resgate, através do telefone da Cidasc: 0800 644 9300, ou pelo e-Sisbravet;
  • Não se aproximar de animais mortos. Comunicar os órgãos ambientais competentes e a prefeitura para recolhimento da carcaça;
  • Prevenir o contato de animais domésticos (exemplo: cães e gatos) com animais silvestres, evitando a circulação destes na beira da praia;
  • Em caso de contato com animais marinhos suspeitos ou com carcaças, intensificar medidas de desinfecção e atentar para o aparecimento de sintomas respiratórios nos próximos 10 dias. Em caso de suspeita, procurar atendimento médico mais próximo e informar sobre o histórico de exposição prévia.

+Pinípedes 
Pinípedes (latim científico: Pinnipedia) constituem uma superfamília de mamíferos aquáticos, que inclui focas (família Phocidae), os leões-marinhos e lobos-marinhos (família Otariidae) e as morsas (família Odobenidae). A palavra “Pinípede” deriva do latim pinna e pedis, que significa “pé em forma de pena”, referindo-se aos membros desses animais, que apresentam extensas membranas interdigitais.

Notificação de suspeitas de doenças em animais

Importância da notificação
A notificação imediata ao Serviço Veterinário Oficial do seu Estado de ocorrências de determinadas doenças animais é de fundamental importância para a proteção da pecuária nacional e da saúde pública. Muitas doenças podem causar sérios impactos na produção animal e na saúde humana, e o diagnóstico rápido e a pronta reação são essenciais para impedir a disseminação e permitir seu controle ou erradicação.

O que notificar

  • A lista de doenças de notificação obrigatória é estabelecida pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, em publicação oficial.
  • Ocorrências de sinais clínicos de causa desconhecida ou mortalidade alta ou inesperada também devem ser notificadas imediatamente.
  • Em caso de dúvida, entre em contato com a unidade mais próxima do Serviço Veterinário Oficial do seu Estado, em Santa Catarina, o órgão oficial é a Cidasc.

Como notificar

A notificação pode ser feita presencialmente ou por telefone em qualquer instância local, regional, estadual ou federal do Serviço Veterinário Oficial, representado pelos Órgãos Estaduais de Sanidade Agropecuária e pelas Superintendências Federais de Agricultura do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

A notificação também pode ser realizada diretamente no site do Ministério de Agricultura e Pecuária (Mapa). A notificação será imediatamente encaminhada ao responsável do Serviço Veterinário Oficial no município de localização da suspeita ou doença registrada. Para isso, é importante que a localização do estabelecimento onde se encontram os animais envolvidos na notificação seja a mais precisa possível para possibilitar a investigação. 

Mais informações à imprensa:
Alessandra Carvalho
Assessoria de Comunicação – Cidasc
Fone: (48) 3665 7000
ascom@cidasc.sc.gov.br
www.cidasc.sc.gov.br
www.facebook.com/cidasc.ascom
https://www.instagram.com/cidascoficial/
Ouvidoria: 0800 644 8500