Um reunião entre proprietários de animais, autoridades e Cidasc está marcada para esta quarta-feira, 24, às 19h, na câmara de vereadores de São Cristóvão do Sul para tratar sobre a Doença do Mormo, também conhecida como lamparão. Incurável, ela é infectocontagiosa e atinge especialmente equideos (cavalos, asnos e mulas), mas pode ser transmissível ao homem, carnívoros e pequenos ruminantes. 

Segundo o gerente Regional da Cidasc de Caçador, Álvaro Dourado, o presidente da Cidasc, Enori Barbieri, estará no encontro. “Estaremos ouvindo a população, explicando o que prevê a legislação neste caso e a forma de proceder em caso de detecção da doença”, adianta.

De acordo com Rui Braun, secretário executivo da AMURC, o encontro é promovido através de um apelo da prefeita de São Cristóvão do Sul, Sisi Blind.
Segundo ele, apartir da solicitação de pessoas da comunidade esse encontro visa esclarecimentos, melhores informações e orientações.

“Buscamos uma solução menos dolorosa aos proprietários a partir da constatação da doença e o consequente sacrifício de seus animais. Entendemos que é a única forma de prevenção da disseminação dessa doença, bem como contágio humano, mas queremos debater a forma como isso é feito”, explica.

O sintomas clínicos mais comuns da doença são febre, emagrecimento, tosse, corrimento nasal e lesões na pele no início nodulares que evoluem para úlceras e após processo de cicatrização formam lesões em formato de estrela. A forma de contágio se dá principalmente através de secreções, urina e fezes A disseminação do mormo no ambiente ocorre pelos alimentos, bebedouros, cochos, embocaduras e pode acontecer por utensílios de montaria.

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