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Cidasc e ADR realizam acompanhamento técnico em propriedades com rebanhos saneados contra brucelose e tuberculose


Foto: Leneza Della Krás/ ADR Araranguá

O gestor do Departamento Regional da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc) de Criciúma, Eduardo Damineli Pesenti, acompanhado da médica veterinária Carla Zoche, responsável pela Defesa Sanitária Animal da Regional de Criciuma, e da gerente de Políticas Socioeconômicas, Rurais e Urbanas da Agência de Desenvolvimento Regional (ADR) de Araranguá, Jane Aparecida Soares de Souza, visitou propriedades em Siderópolis, Sombrio, Balneário Gaivota e Santa Rosa do Sul que tiveram registros de brucelose e tuberculose em seus rebanhos.

Os casos já foram sanados e inclusive receberam indenização pelos animais sacrificados da Secretaria de Estado da Agricultura, por meio do Fundo Estadual de Sanidade Animal (Fundesa).

O objetivo da visita técnica realizada nesta quarta-feira, 12, era orientar os produtores e destacar a importância de seguir as normas de legislação, sanitárias e buscar a assistência veterinária para a correta identificação e controle de doenças em sua propriedade, com consequente aumento da produtividade, dos lucros e redução dos riscos sanitários para os animais e humanos.

O gestor da Cidasc explicou que na área de abrangência do Departamento Regional, que compreende as Regiões de Araranguá e Criciúma, há o registro no ano de 2017, de 17 animais infectados com tuberculose e 33 animais infectados com brucelose. Existem na Região 19.303 propriedades, com 257.847 cabeças de bovinos e bubalinos e o índice de prevalência da doença no Estado é de 0,912% para brucelose e 0,5% para tuberculose. “Existem ainda propriedades com focos ativos, sendo cinco com tuberculose e 12 para brucelose nos municípios de Urussanga, Lauro Muller, Orleans, Timbé do Sul, Sombrio, Araranguá e Santa Rosa do Sul”.

Tuberculose

A Tuberculose é uma doença que atinge, principalmente, os bovinos e bubalinos e pode causar emagrecimento, tosse e queda na produção de leite. É comum a condenação de carcaça em abatedouros por achados de lesões sugestivas de tuberculose. A doença pode atingir outras espécies de animais, inclusive o homem. A contaminação nos humanos se dá com contato direto com animais doentes, ao tomar leite cru ou comer queijo contaminado e ao abater/carnear animais com a doença.

Brucelose

Santa Catarina é o Estado brasileiro com a menor incidência de brucelose bovina. Com apenas 0,9% dos rebanhos infectados, o estado é classificado pelo Ministério da Agricultura como de “Risco Muito Baixo”, resultado de um intenso trabalho dos pecuaristas, Governo do Estado e Governo Federal.

O principal sintoma da brucelose nos bovinos é o aborto, e a transmissão para os humanos acontece pelo contato com o feto e tecidos do aborto, ao limpar retenções de placenta, e também ingerindo leite cru e produtos derivados do leite sem pasteurização ou sem fervura.

Informações adicionais para a imprensa
Leneza Della Krás
Assessoria de imprensa
Agência de Desenvolvimento Regional de Araranguá
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