O Programa Estadual de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos, desenvolvido desde 2010, testará mais 850 amostras de produtos de origem vegetal em 2023. Os testes são feitos por amostragem e buscam identificar se os resíduos químicos estão dentro dos limites previstos.

Com esta metodologia, a Cidasc pode identificar resíduos de insumos agrícolas nos vegetais. Em resumo, a análise traz um indicativo se os agrotóxicos foram utilizados de forma racional, seguindo o receituário agronômico e com produtos indicados para aquela cultura, protegendo a saúde humana e o meio ambiente.

“Esta é uma das atividades da companhia que fazem a diferença na vida do catarinense e que colocam nossa agricultura em posição de destaque, se diferenciando pela qualidade e segurança do alimento”, afirma a presidente da Cidasc, Celles Regina de Matos.

O programa de monitoramento beneficia o consumidor, que encontrará no mercado produtos seguros para o consumo. Uma parte das testagens (cem amostras) é destinada a produtos orgânicos, comprovando que fazem jus a esta classificação. Além dos 850 testes de produtos vegetais, estão previstos no orçamento análises de 50 amostras de abelhas, para investigar as ocorrências de mortalidade destes polinizadores.

Outras 50 amostras são de produtos formulados (produtos agrotóxicos comerciais), para verificar a qualidade do insumo comercializado no estado. Entre os aspectos avaliados, está a concentração do princípio ativo, verificando se está de acordo com o rótulo, bem como testagem de produtos suspeitos de falsificação.

Desde que teve início, o Programa Estadual de Monitoramento de Resíduos de Agrotóxicos conseguiu promover o uso racional de insumos e melhorar o índice de conformidade: Em 2022, 88, 76% das amostras estavam em conformidade. Isto significa que a fiscalização e orientação aos produtores têm promovido a correção das falhas diagnosticadas.

“O programa se consolidou como política pública, tornando-se referência para o restante do país. Além disso, ele demonstra evoluções significativas, agregando qualidade ao produto catarinense, colaborando para a segurança alimentar, na segurança do trabalhador e ajudando na rentabilidade da atividade agrícola de nosso estado”, afirma Matheus Mazon Fraga, gestor da Divisão de Fiscalização de Insumos Agrícolas da Cidasc.

O monitoramento do uso de agrotóxicos é benéfico para o consumidor, o meio ambiente e a saúde do produtor rural. A compra de agrotóxicos deve ser feita com receituário agronômico, emitido por profissional (agrônomo ou técnico) e a aplicação deve seguir as orientações do receituário.

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