Cepon amplia em 25% o número de consultas de câncer no primeiro semestre
Foto: Ricardo Wolffenbüttel / Secom
O Centro de Pesquisas Oncológicas (Cepon), em Florianópolis, ampliou em 25% o número de consultas para pacientes com câncer no primeiro semestre deste ano, em comparação com 2022. De janeiro a junho, foram realizados mais de 44,6 mil atendimentos ambulatoriais e de intercorrências na unidade, que é referência no tratamento oncológico em Santa Catarina.
Neste período, também houve um aumento de 17,7% no número de cirurgias oncológicas de alta e média complexidade e de 5,1% em sessões de quimioterapia nos pacientes atendidos pela unidade. O resultado é reflexo dos esforços do Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), para ampliar o tratamento do câncer para os catarinenses.
“Quem tem câncer não pode esperar, os pacientes oncológicos são prioridade no governo Jorginho Mello. Estamos trabalhando para cumprir a legislação e para que nenhum paciente espere mais de 30 dias pelo seu diagnóstico e mais de 60 dias para o início do tratamento. Estamos avançando nos atendimentos no Cepon, mas precisamos avançar ainda mais”, afirma a secretária de Estado da Saúde, Carmen Zanotto.
O Cepon é uma unidade da Secretaria de Estado da Saúde, administrado pela Fahece, organização social que gerencia a unidade. Continuamente, a entidade tem realizado melhorias nos processos para ampliar a capacidade de atendimento no centro oncológico.
“Sabemos da relevância do Cepon para o tratamento do câncer no estado e, por isso, atuamos para garantir a qualidade dos atendimentos e do acolhimento aos pacientes”, afirma o presidente da Fahece, Alvin Laemmel.
De acordo com o diretor-geral do Cepon, Marcelo Zanchet, a contratação de novos médicos e enfermeiros e a revisão de processos internos permitiram a ampliação dos serviços prestados. “Realizamos mutirões de cirurgias, como na área de cabeça e pescoço e urologia, o que aumentou o número de pacientes atendidos. Também temos planos para revitalizar as áreas dos ambulatórios, para sustentar o crescimento das consultas”.